BR-158 está intrafegável, denuncia moradores
Apontada como a principal via de acesso à região do Norte Araguaia de Mato Grosso, a BR-158 está em processo de asfaltamento em alguns trechos, porém ainda tem vários impasses como questões ambientais e indígenas, já que corta ao meio a terra indígena em litígio Maraiwatsede. Moradores da região denunciam que num trecho de aproximadamente 250 quiiômetros onde não existe asfalto, a via está praticamente intrafegável, com enormes crateras, e locais que cabe até mesmo um carro pequeno dentro dos buracos.
Num trecho sem asfalto predominam as enormes crateras, em algumas cabe até mesmo um carro, denunciam moradores
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Porém, o mais complicado são os atoleiros que estão surgindo com o início do período chuvoso, o que impossibilita o tráfego, ou provisões para a população que mora na região ao longo da extensão da BR-158. De acordo com populares, trecho que liga Alô Brasil a cidade de Ribeirão Cascalheira que está sendo construída pelo governo do Estado com a empresa Três Irmãos “está a passos de cágado, e o asfalto não tem a mesma qualidade que o construído por outras empresas na região”.
O drama não é novo e se repete a cada temporada de chuvas. Moradores ficam ilhados sem altenativas para se locomover. A única saída acaba sendo de avião, já que ao longo da BR 158 existem várias cidades distantes entre si, mas a dificuldade aumenta pois as MTs, estradas estaduais não são asfaltadas.
Presidente da Comissão Dividir para Crescer, Leandro Nascimento explica que são esses problemas que fazem nascer a vontade de dividir o Estado. Ele acredita que uma possível divisão por acreditar que com ela será possível aproximar o poder do povo e assim os moradores a região receberem uma parte do bolo econômico. No entanto, essa divisão é algo bastante difícil de acontecer, principalmente agora diante do plebiscito em que a população rejeitou a divisão do estado do Pará. (Com BBNews) W.S
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