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Cidades
Quarta - 29 de Fevereiro de 2012 às 15:45

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O empresário e ex-presidente da Câmara Municipal em Goiânia, Wladimir Garcês, está entre as 20 pessoas presas pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo, deflagrada nesta quarta-feira (29) em Goiás e nos estados do Rio de Janeiro, Pará, Mato Grosso e no Distrito Federal. Segundo o advogado do empresário, Neiron Cruvinel, vai ser pedida a anulação da prisão preventiva. Caso o pedido não seja atendido, ele deverá entrar com um pedido de habeas corpus.

De acordo com dados da assessoria de comunicação do Ministério Público Federal em Goiás, a investigação durou cerca de 15 meses. Nesse período, foram identificados como supostos integrantes do grupo criminoso infiltrados na área de segurança pública: dois delegados de Polícia Federal em Goiânia, seis delegados da Polícia Civil em Goiás; três tenentes-coronéis, um capitão, um major, dois sargentos, quatro cabos e 18 soldados da Polícia Militar em Goiás; um auxiliar administrativo da Polícia Federal em Brasília; um policial rodoviário federal, um agente da Polícia Civil de Goiás e um agente da Polícia Civil de Brasília; um sargento da Polícia Militar em Brasília, um servidor da Polícia Civil em Goiás; um servidor da Justiça Estadual de Valparaíso de Goiás.

Policiais
A diretora-geral da Polícia Civil em Goiás, Adriana Accorsi, disse que a Polícia Civil contribuirá com as investigações do suposto envolvimento de policiais civis no caso. “Com certeza, iremos contribuir com o que for necessário para a investigação, para que a verdade seja revelada e também faremos investigações internas quanto aos fatos, que tenham relação com membros da Polícia Civil. A polícia, seja Civil, Militar ou Federal, deve trabalhar com fatos. Se existem fatos, que praticou [crimes] deve ser punido de acordo com a lei. Eu não tenho problema algum com isso ”, declara.

Cerca de 200 caça-níqueis foram apreendidos em várias cidades do estado de Goiás, principalmente na região do Entorno do Distrito Federal. Algumas máquinas também foram apreendidas em Goiânia, em uma pastelaria localizada na Rua 3, no Centro.

Cachoeira
O empresário Carlinhos Cachoeira, apontado pela Polícia Federal como suspeito de comandar o esquema das máquinas caça-níqueis em todo o estado de Goiás foi preso em Goiânia e deve ser transferido para um presídio federal, no Distrito Federal, ainda na quarta-feira. De acordo com as investigações, Carlinhos seria o responsável por conceder as permissões para o funcionamento das “franquias” de caça-níqueis.






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