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Cidades
Sábado - 28 de Abril de 2012 às 07:24
Por: Jardel Patrício Arruda

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O Estado de Mato Grosso lidera o ranking de crescimento proporcional de divórcios no Brasil, segundo informa o Censo 2010, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa aponta um aumento de 4,3% em casos de divórcios entre os anos de 2000 e 2010.

Logo em seguida, vêm os estados do Rio de Janeiro e Distrito Federal, com 4,1% de aumento de pessoas divorciadas neste período de dez anos. No Brasil, o aumento médio foi de 1,85% da população em 2000, para 3,1% em 2010.

Além do aumento dos divórcios, diminuíram os casamentos do tipo civil e religioso, de 49,2% para 42,9%; já a proporção de uniões consensuais passou de 28,6% em 2000 para 36,4% em 2010. Combinando esses dados, esses índices podem representar um descontentamento em relação às uniões legais.

Outro dado no qual Mato Grosso se destaca é a taxa de fecundidade. Com 2,11 filhos por mulher, MT possui o maior índice do Centro-Oeste, em contraposição ao Distrito Federal, uma das menores taxas do Brasil, de 1,74 filhos por mulher.

No país, a média da taxa de fecundidade em 2010 é de 1,90 filhos por mulher. O número representa uma queda de 20,1% quando comparado ao número de 2,38 de 2000.

Entre os resultados gerais, um dos mais importantes dados apresentados pelo IBGE no Censo 2010 foi a diminuição da mortalidade infantil em 47,6% na última década. Em 2000, a cada mil crianças nascidas vivas, 29,7 morriam, enquanto em 2010 o número caiu para 15,6.

Outros dados a serem comemorados, segundo o IBGE, são os referentes à educação. O nível de instrução da população teria aumentado. Na população de 10 anos ou mais de idade por nível de instrução, de 2000 para 2010, o percentual de pessoas sem instrução ou com o fundamental incompleto caiu de 65,1% para 50,2%.

De 2000 para 2010, o percentual de jovens que não frequentavam escola na faixa de 7 a 14 anos de idade caiu de 5,5% para 3,1%.

Entretanto, ainda é alarmante o baixo número de pessoas com curso superior completo. Em 2000, 4,4% da população brasileira teria ao menos um curso de nível superior completo. Em 2010, apesar de todos os projetos assistencialistas, do aumento de vagas universitárias e do reconhecimento dos cursos tecnólogos – com durações entre dois e três anos – como de nível superior, a taxa foi para apenas 7,9%.






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