Arenápolis News - arenapolisnews.com.br
Cidades
Segunda - 30 de Abril de 2012 às 00:17

    Imprimir


 

Polícia em frente ao Huse (Foto: Reprodução/TV Sergipe)

Triplo homicídio aconteceu dentro do maior hospital
público de Sergipe (Foto: Reprodução/TV Sergipe)

O tenente da Polícia Militar (PM) inicialmente apontado como autor dos disparos que resultaram na morte de três pessoas em um hospital de Sergipe na sexta-feira (27) se entregou no sábado (28). Em depoimento, ele disse que não atirou em ninguém. Já o irmão dele, um soldado militar que também se apresentou à polícia, confessou ter atirado contra dois homens, mas disse que foi em legítima defesa.

Com a prisão preventiva deles dois, já somam quatro detidos por envolvimento no tiroteio no Hospital de Urgências de Sergipe (Huse). Três deles são irmãos, o outro é sobrinho. Um quarto irmão morreu no hospital em decorrência de ferimentos causados por troca de tiros em confusão horas antes na avenida Santa Gleide, na Zona Norte de Aracaju. A vingança dessa morte teria motivado a chacina dentro do Huse, versão não confirmada pela defesa da família.

O advogado Aluísio Vasconcelos disse que o tenente só chegou ao hospital cerca de 20 minutos depois do ocorrido. “O soldado estava na ala vermelha com o irmão que morreu devido a ferimentos da troca de tiros na avenida e quando ouviu os disparos ele se deslocou para a área verde. Recebido a tiros, o soldado revidou”, conta o advogado.

 

Relaxamento da prisão
No sábado (28), Vasconcelos pediu relaxamento da prisão preventiva dos dois primeiros suspeitos presos em flagrante no dia do crime, mas a Justiça ainda não julgou o pedido.

“Nesta segunda-feira (30) vou pedir o relaxamento da prisão do tenente e do soldado que se apresentaram voluntariamente a polícia”, informa o advogado.

Investigações
O delegado Flávio Albuquerque, que investiga o caso juntamente com a diretora do Departamento de Homicídios Theresa Simony Nunes Silva, disse que a polícia está analisando cada um dos suspeitos individualmente e ouvindo testemunhas.

“É possível encontrar contradições nos depoimentos. Ainda têm muitas lacunas a serem preenchidas, mas ao final da investigação todas as perguntas serão respondidas. Novos depoimentos serão ouvidos durante a semana, inclusive dos dois presos no dia do crime que se resguardaram no direito de não falar”, afirma o delegado.
 





Fonte: Do G1 SE

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/41781/visualizar/