Um primeiro gabarito havia sido divulgado pela Unifal, mas as respostas não batiam. A universidade então identificou que as respostas eram na realidade de outro curso, o de técnico em refrigeração. Porém, quando o gabarito correto foi divulgado no dia 2 de maio, causou ainda mais estranheza entre os candidatos.
O arquivista Fagner Sossai Ferreira, que prestou o concurso, acionou o Ministério Público para verificar o ocorrido. Morador de Marília (SP), o candidato conversou com o G1 pela internet e mostrou que ficou surpreso com o gabarito.
“Esse fato me chamou muito a atenção, pois eu nunca tinha visto tanta letra A em um gabarito. Resolvi então enviar um ofício ao Ministério Público para exigir explicações”, disse o arquivista.
O pró-reitor adjunto da Unifal e presidente da comissão responsável pela organização da prova, Ailton José de Moura, assumiu que deixou de misturar as questões antes do exame.
“A banca examinadora me encaminhou as alternativas para que eu alterasse a ordem, mas isso não foi feito”, diz.
O MP informou que recebeu o e-mail de Ferreira, mas entendeu que a alegação do candidato era apenas para benefício próprio. Já a Unifal informou que nenhum pedido de cancelamento do concurso chegou à universidade até o momento.
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