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Cidades
Sexta - 03 de Agosto de 2012 às 17:00

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O Ministério Público Estadual (MPE) ofereceu denúncia na Justiça contra a dona de casa de 30 anos suspeita de matar por estrangulamento os dois filhos, de 1 e 5 anos, no município de Água Boa, a 743 km de Cuiabá. Na denúncia, o MP também pediu a decretação da prisão preventiva da suspeita.

O crime aconteceu no dia quatro de julho deste ano e, de acordo com o MP, foi cometido por motivo torpe, meio cruel e mediante recurso que dificultou as defesas das vítimas. A promotora de Justiça Clarissa Cubis de Lima Canan pediu a condenação da suspeita por homicídio qualificado.

“De acordo com os laudos necroscópicos, as vítimas tiveram um processo letal lento e dolorido, passando pela resistência, inconsciência, convulsões, asfixia e morte aparente”, consta em um dos trechos da denúncia, que ainda não foi apreciada pelo juízo da comarca.

Vingança
Conforme apuração da polícia, o crime ocorreu logo após o pai das vítimas sair para trabalhar. A suspeita teria matado os filhos para se vingar do esposo. Ela acreditava que o marido possuía relacionamentos extraconjugais e não queria que a guarda das crianças ficasse com ele, caso houvesse separação.

“Para não levantar suspeitas, a denunciada dissimulou a ocorrência de um roubo em sua residência, dizendo que sua casa havia sido invadida e assaltada por um homem, que desferiu uma paulada em sua cabeça, o que a fez desmaiar”, explicou a promtora.

Prisão preventiva
A promotora de Justiça ressaltou que a prisão temporária da denunciada encerra no dia 5 de agosto, sendo necessária a decretação de sua prisão preventiva. “Além do do clamor social, verifica-se o risco de fuga, já que os últimos documentos juntados aos autos do inquérito policial revelam que a mesma pretendia evadir-se após o delito, pois havia escondido dinheiro em sua residência”.

Para a promotora existe, ainda, a necessidade de garantir a regularidade da instrução processual. “A maioria das testemunhas elencadas são parentes e/ou conhecidos da vítima e esta pode vir a lhes coagir ou influenciar, de qualquer forma, seus depoimentos”, afirmou ela. Atualmente, a mulher está cumprindo prisão temporária na Penitenciária Feminina de Cuiabá.





Fonte: Do G1 MT

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