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Nacional
Sábado - 30 de Novembro de 2013 às 07:49

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 A Petrobras decidiu reajustar o preço da gasolina nas refinarias em 4% – e o do diesel, em 8%. Segundo estimativas preliminares de distribuidoras, o impacto na bomba, para a gasolina, será, em média, de 2,7% no Rio Grande do Sul, com alta média de R$ 0,08 por litro. Já no diesel, o impacto médio esperado nas bombas no RS é de 6,1%, equivalente a R$ 0,14 por litro. A diferença entre os valores em cada estado se deve à base de cálculos do ICMS, que varia. Apesar das estimativas, postos e distribuidoras são livres para repassar a alta nas refinarias ou aumentar além dessas médias.
 
A decisão, protocolada nesta sexta-feira na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), tem como objetivo “assegurar que os indicadores de endividamento e alavancagem retornem aos limites estabelecidos no Plano de Negócios e Gestão 2013-2017”. Os novos valores entrarão em vigor a partir deste sábado. O governo vinha evitando o aumento para não provocar impactos na inflação, que está acima do centro da meta, de 4,5% no ano. 
 
No comunicado, a empresa afirma que os reajustes já fazem parte de uma nova política de preços que, entre outros objetivos, busca alcançar “a convergência dos preços no Brasil com as referências internacionais”. A companhia, porém, não fez qualquer comentário sobre o plano de reajuste automático enviado ao Conselho de Administração em meados de outubro pela presidente da empresa, Graça Foster. O comunicado apenas menciona que, “por razões comerciais”, os parâmetros da metodologia de precificação dos combustíveis não serão compartilhados com o mercado.
 
O último reajuste da gasolina, de 6,6%, foi em 30 de janeiro. Já o diesel teve no mesmo dia aumento de 5,4% e outro de 6% em 6 de março. Hoje, a defasagem dos preços da gasolina vendida nas refinarias da Petrobras em relação ao mercado internacional está em torno de 15%, e a do diesel, em 20%. 
 
Como tem vendido no mercado interno o combustível a preço inferior do que tem comprado no exterior, a petroleira tem acumulado prejuízos. De janeiro a outubro, a Petrobras teve uma perda estimada de R$ 3,3 bilhões com o dispêndio da importação de gasolina e óleo diesel por valor superior ao da comercialização no mercado interno. 





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