Foram expedidos mandados de prisão contra Remilton Moura da Silva Junior, o “Juninho Cagão”; Abner José Moura de Oliveira, o “Ratinho” ou “Ratinho do Bicão”; Eduardo de Souza Silva Junior, o “Dudu”; Danilo Machado Valverde; Bruno Magno Benedito Silva, o “Neguinho da CDD”; Felipe Barbosa; Werly Ângelo Soares dos Santos, o “Wesley”; Daniel Dias Cerqueira dos Santos, o “PQD”; Cristiano Artur Carvalho Barreto, o “DJ”; Renato José dos Santos, o “Sabadão”; Fernando Domingos Pereira Simão, o “Sheik”; Jonas Santos Pereira, o “Jonas Pintado” ou “Velho”; Luiz Alberto Ferreira de Oliveira, o “Beto Gordo” e Marcus Vinicius Madureira da Silva, o “Ratinho”.
Da esquerda para a direita, a partir de cima, os jovens mortos na chacina: Patrick, Christian e Glauber; Josias, Douglas e Victor (Foto: Reprodução)
De acordo com o processo, o grupo, que também teria participação no tráfico de drogas do bairro, vai responder por homicídio triplamente qualificado - por motivo torpe, mediante tortura ou outro meio insidioso ou cruel e com recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima.
Na decisão, o juiz destaca ainda que as condutas que são atribuídas aos acusados são extremamente graves.
"Há notícia nos autos que os denunciados impõem um verdadeiro terror na localidade", explicou o magistrado.
Relembre o caso
No dia 8 de setembro, os acusados teriam sequestrado os jovens Josias Searles, Glauber Siqueira Eugênio, Douglas Ribeiro da Silva, Patrick Machado de Carvalho, Christian de França Vieira e Victor Hugo da Costa, na localidade conhecida como “Bicão”. O seis foram confundidos com traficantes de uma facção rival e foram mortos pelos traficantes. Os corpos das vítimas foram encontrados dois dias depois, às margens da Rodovia Presidente Dutra, em Nova Iguaçu.
Na época, a polícia afirmou que os criminosos também seriam responsáveis pelas mortes de mais três pessoas: o pastor Alexandre Lima, um aspirante a PM e do jovem José Aldecir da Silva.
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