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Nacional
Sábado - 07 de Dezembro de 2013 às 12:30

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 O delegado Paulo Henrique Martins de Castro, responsável pela investigação da morte do menino Joaquim Ponte Marques, 3 anos, em Ribeirão Preto (SP), ouviu nesta sexta-feira a mãe da criança, a psicóloga Natália Ponte, e também a funcionária de uma farmácia.
 
Esta pode ser a última vez que Castro interroga Natália. Em entrevista ao Terra na última terça-feira, o delegado afirmou que pretende encerrar o inquérito até o final da próxima semana, e que aguarda apenas a chegada dos laudos - como o toxicológico, feito nos órgãos e no sangue da criança -, relatórios das ligações telefônicas feitas e recebidas por Natália e Guilherme e familiares próximos ao casal, e também o rastreamento dos telefones celulares do casal para encerrar a investigação.
 
Castro afirmou que a criança morreu dentro da casa onde morava com seus pais. A prisão temporária de Nátália e do padrasto de Joaquim, Guilherme Longo, vence na próxima terça-feira (10). Por conta disso, ontem, Castro solicitou à Justiça a prorrogação da manutenção do casal na cadeia. 

Desaparecimento
O corpo de Joaquim foi encontrado no dia 10 de novembro de 2013, nas águas do rio Pardo, no município de Barretos, vizinho de Ribeirão Preto - cidade onde o garoto morava. Um exame preliminar de necropsia apontou que o garoto já estava morto antes de ser jogado no rio, segundo a Polícia Civil. A causa da morte, porém, ainda não foi confirmada.
 
Desde os primeiros dias do desaparecimento, as buscas foram concentradas na região do córrego Tanquinho e no rio Pardo, onde o córrego deságua. Na quarta-feira, um cão farejador da Polícia Militar realizou o mesmo trajeto ao farejar as roupas do menino e as de seu padrasto.
 
A Polícia Civil já havia pedido a prisão preventiva da mãe e do padrasto de Joaquim, mas a Justiça havia negado. No domingo, porém, a Justiça concedeu um pedido de prisão temporária dos dois, válido por 30 dias. O menino vivia com a mãe, o padrasto e o irmão, Vitor Hugo.
 
No boletim do desaparecimento registrado na Polícia Civil, a mãe relatou que acordou por volta das 7h e foi até o quarto da criança, mas não a encontrou. Em seguida, procurou pelos demais cômodos e na vizinhança, também sem sucesso. O garoto vestia uma calça de pijama com bichinhos quando foi visto pela última vez.




Fonte: Terra

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