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Violência contra crianças responde por 77% de denúncias em MT
Relatório da Secretaria Nacional de Direitos Humanos revelou também que 77% das denúncias registradas no Disque 100 entre janeiro e novembro deste ano foram casos de violência contra crianças e adolescentes. Em média, são mais de 300 denúncias por dia e 10.940 agressões por mês. Abuso sexual, abandono, maus-tratos e negligência estão entre as principais causas de violência. Em muitos casos, as crianças convivem durante anos com o agressor até que seja feita a denúncia.
Para a assistente social Sílvia Regina, qualquer tipo de violência por menor que seja sempre causará um trauma na vida das crianças. Trabalhando em abrigos e creches de Cuiabá há 16 anos, ela relata que o envolvimento dos pais com álcool e drogas faz com que percam a responsabilidade sobre si e sobre seus filhos, levando às agressões.
"Além das agressões físicas, o ambiente em que essas crianças vivem, as expõem a outros tipos de traumas também. Em geral, são lugares sujos, mal frequentados, ou seja, um ambiente totalmente contrário ao ideal para uma criança crescer".
Sílvia lembra do caso de um garoto de 4 anos que foi encontrado nos arredores da rodoviária de Cuiabá, sozinho, enquanto a mãe, viciada em drogas, se prostituía e praticava furtos pela cidade. A assistente social conta que até hoje o garoto mantém pouco contato com outras crianças e não permite que dêem banho nele.
O comportamento, segundo ela, provavelmente, é resultado de abusos sexuais e o medo em confiar novamente nas pessoas. "Quando a criança não deixa que a toquem é porque no passado já fizeram isso de uma forma violenta. Na cabeça delas é difícil entender porque alguém que deveria cuidála, comete esse tipo de violência. É um trauma que perdura durante anos".
Para a assistente social Sílvia Regina, qualquer tipo de violência por menor que seja sempre causará um trauma na vida das crianças. Trabalhando em abrigos e creches de Cuiabá há 16 anos, ela relata que o envolvimento dos pais com álcool e drogas faz com que percam a responsabilidade sobre si e sobre seus filhos, levando às agressões.
"Além das agressões físicas, o ambiente em que essas crianças vivem, as expõem a outros tipos de traumas também. Em geral, são lugares sujos, mal frequentados, ou seja, um ambiente totalmente contrário ao ideal para uma criança crescer".
Sílvia lembra do caso de um garoto de 4 anos que foi encontrado nos arredores da rodoviária de Cuiabá, sozinho, enquanto a mãe, viciada em drogas, se prostituía e praticava furtos pela cidade. A assistente social conta que até hoje o garoto mantém pouco contato com outras crianças e não permite que dêem banho nele.
O comportamento, segundo ela, provavelmente, é resultado de abusos sexuais e o medo em confiar novamente nas pessoas. "Quando a criança não deixa que a toquem é porque no passado já fizeram isso de uma forma violenta. Na cabeça delas é difícil entender porque alguém que deveria cuidála, comete esse tipo de violência. É um trauma que perdura durante anos".
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/24429/visualizar/
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