O levantamento contou com a opinião de 1 mil casais heterossexuais britânicos com idades entre 50 e 79 anos. A pesquisa constatou que 75% das mulheres estavam contentes com o sexo, enquanto apenas 50% dos homens concordaram com elas. Além disso, entre os voluntários com idade de 50 a 59 anos, 16% estavam muito insatisfeitos com a vida sexual, em comparação a 10% delas. Em pessoas com mais de 70 anos, o percentual subiu para 25% deles e apenas 7% delas.
A frequência da prática do sexo não foi um determinante de satisfação para as mulheres. Quando questionadas sobre desempenho dos companheiros, quase dois terços admitiram que, por um período considerável, eles haviam mostrado falta de desejo sexual e/ou ereções fracas. “Os níveis de satisfação sexual parecem estar relacionados às expectativas e parece que as mulheres britânicas ficam facilmente satisfeitas conforme envelhecem ou, pelo menos, tornam-se mais fáceis de agradar do que seus maridos”, disse a presidente da Associação Britânica de Educação Sexual, Mary Clegg.
Os especialistas ainda alertam que as mulheres não podem encarar a falta de interesse sexual dos parceiros simplesmente como um sinal de “abrandamento” normal, já que essa pode ser uma indicação de síndrome de deficiência de testosterona. A condição é caracterizada por baixo desejo sexual, disfunção erétil, depressão e ganho de peso e pode estar ligada a diabetes e doença do coração.
Confira outros dados da pesquisa:
- Quando questionados sobre a frequência das relações sexuais, apenas 18% daqueles com mais de 50 anos e em relações de longo prazo disseram que fazem todos os dias ou a cada poucos dias, com uma proporção semelhante dizendo que pratica uma vez por semana.
- Dos entrevistados, 21% têm relações sexuais a cada duas semanas ou uma vez por mês, mas o maior percentual foi de 27% afirmando aproveitar o momento a dois raramente.
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