Caso ocorreu na Escola municipal Rosalina Araújo Costa, no Barreto. Fundação Municipal de Educação de Niterói lamenta o ocorrido.
Mãe acusa professora de quebrar perna de criança
Liliane conta que foi buscar seus dois filhos na saída da escola, por volta das 17h de sexta, e encontrou o mais novo sentado em uma cadeira chorando, reclamando de dor. Ela indagou o motivo do choro e a criança contou que “a tia tinha quebrado a sua perna”.
Mãe de menino mostra exame: menino sofreu duas
fraturas (Foto: Guilerme Brito/G1)
Segundo a mãe do menino, a professora a chamou num canto e explicou o ocorrido. “Ela me disse que ele estava sentado em uma cadeira desenhando, longe dos colegas que cumpriam as atividades. A professora pediu duas vezes que ele se juntasse aos outros alunos e ele não foi. Acho que ela ficou com raiva porque ele não obedeceu e o puxou pelo braço de qualquer maneira. Na hora que puxou, a perna dele estava presa na cadeira. Ele ainda reclamou, dizendo que a professora tinha quebrado o osso e ela achou que fosse manha dele. Nisso, ele foi pulando numa perna só e caiu sentado.”
Liliane disse que a escola ofereceu um transporte escolar para levar a criança ao hospital, mas ela não deixou. Posteriormente, o Samu foi chamado e o menino levado ao Hospital Mário Monteiro, em Piratiniga, a única unidade hospitalar pública que oferecia o serviço de ortopedia. Os exames indicaram duas fraturas diferentes na perna do menino.
A professora acompanhou a família do aluno e no hospital público, se ofereceu para pagar um atendimento particular. Segundo Liliane, chegando no Centro Hospitalar São Lucas, a educadora disse que estava sem cheque e que a máquina de cartão de débito estava com defeito. O menino retornou para o Hospital Mario Monteiro, onde ficou internado até sábado (13), quando teve a perna engessada.
De acordo com a mãe da criança, a professora não entrou mais em contato para saber do estado de saúde da criança.
Na segunda-feira (15), a diretora da escola se reuniu com a família e disse que as providências estavam sendo tomadas. Foi prometido um transporte escolar para o filho mais velho, já que a mãe não está podendo levar o menino à escola porque tem que cuidar do filho mais novo. Mas até esta quarta, nada tinha sido resolvido.
Fundação Municipal de Educação lamenta o ocorrido
Em nota, a Fundação Municipal de Educação de Niterói (FME) disse que lamenta o ocorrido e que abriu processo administrativo disciplinar para apuração do ocorrido. Segundo o presidente José Henrique Antunes, o aluno recebe toda a atenção da fundação através do setor de Pedagogia Hospitalar. A fundação informou que vai disponibilizar um veículo com profissional para atender as necessidades da família.
A professora foi afastada e receberá um acompanhamento do departamento de Gestão de Pessoas da FME. José Henrique esclarece ainda que já esteve em contato com os pais do aluno se colocando à disposição.
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