Garoto de 1 ano e 5 meses teve parada cardíaca durante a madrugada. Órgão diz que não há registro de mortes causadas por escorpião no DF.
Bebê picado por escorpião em creche morre
À noite ele teve complicações cardíacas e, durante a madrugada, sofreu uma parada cardiorrespiratória. O enterro do menino estava previsto para o final da tarde desta quarta. O pai do garoto disse que não responsabiliza a creche pelo ocorrido porque, segundo ele, escorpiões são uma “praga urbana”.
O escorpião foi levado para a unidade da Vigilância Ambiental no Guará. Até o início da tarde desta quarta-feira, a espécie não havia sido identificada. Técnicos do órgão fizeram uma visita à creche nesta tarde para identificar eventuais locais onde os animais podem se reproduzir e encontraram dois escorpiões amarelos na caixa de esgoto.
Apesar disso, a creche atendia todos os requisitos de segurança, segundo a avaliação dos técnicos que estiveram no local. Durante a visita dos técnicos, uma vizinha da creche apareceu com um pote cheio de escorpiões amarelos que ela diz ter encontrado na casa dela.
De acordo com a Vigilância Ambiental, o tipo de escorpião mais comum no DF é o amarelo. A picada do aracnídeo raramente resulta em morte, mesmo em crianças e idosos, os dois grupos mais vulneráveis à peçonha.
Segundo o órgão, não há registro de mortes causadas por escorpiões dessa espécie no Distrito Federal. Os sintomas mais comuns causados pela picada são alergia, dor forte e irradiante, inflamação, inchaço e febre.
Uma forma de reduzir acidentes com escorpiões é manter fechadas frestas e ralos, locais onde o animal costuma se esconder. A manutenção dos encanamentos de água e esgoto também contribuem para controlar a população de escorpiões, que se alimentam de outros insetos, como baratas.
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