Psicóloga explica como acabar com as birras dos filhos, saiba como agir

 Quando o filho pequeno recebe um ‘não’, muitas vezes ele reage com birra e a situação fica complicada de se controlar. Psicóloga explica como agir e como por um fim a atitudes como essas.

Por culpa ou falta de paciência, os pais acabam cedendo aos pedidos do filho na intenção de por um fim a cena dramática em que o filho está protagonizando. Para a psicóloga Rafaela Fernandes, esse é um erro muito comum e que gera consequências piores. “A birra pode até parar naquele momento, mas a criança se torna cada vez mais autoritária, porque ela entende que essa é a maneira de sempre conseguir o que quer”.

A psicóloga explica que é importante colocar limites nas crianças. Elas precisam entender que nem sempre terão o que desejam, na hora que desejam. “Por mais que a birra dure, não ceda”. O adulto deve se manter firme na hora de falar, e falar com a criança na altura dela, explicando que essa atitude que ela está tendo, não vai adiantar. Além disso, tente chamar a atenção da criança para outra coisa. “Quando os pais perceberem que o filho está prestando atenção no que está dizendo, o ideal é demonstrar carinho: pegá-lo no colo e explicar o motivo por ter negado aquele pedido. É ser firme e acolhedor”, aconselha. 
Muitas vezes quando a criança está tendo um ‘surto’ por causa de uma frustração, é porque ela não consegue expressar bem com palavras, porque ainda é muito novinha. Rafaela diz que ao usar do diálogo de forma clara, a criança percebe que se ela usar palavras para se expressar, ela vai conseguir melhores resultados e entende que os ‘chiliques’ não dão em nada.  

Descobrir as razões da birra 
Em muitos casos os filhos fazem birra por já estarem acostumados a conseguirem o que querem na base do grito. Mas às vezes, a criança pode mudar de comportamento por uma razão específica, como o nascimento de um irmão mais novo ou a volta da mãe ao trabalho, por exemplo.

 

Evite birras com hora marcada
Sensações como sono e fome, acabam com o bom humor de qualquer um, quanto mais de uma criança pequena. Isso pode se transformar com facilidade em ataques de birra. Dessa forma, manter uma rotina de horários, de alimentação e sono, ajuda a evitar a irritação da criança. 
“Os pais precisam identificar algumas dessas situações que podem ser evitadas. Por exemplo, se sabem que a criança costuma sentir sono a partir das 20h30, não é aconselhável sair com ela neste horário”.