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Cidades
Sexta - 24 de Maio de 2013 às 14:19

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Dezesseis reeducandos do Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC) conseguiram progressão de pena e outros 2 foram soltos por extinção de punibilidade. Os números são resultados de um balanço parcial e foram divulgados pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT), após realização de mutirão carcerário.

Para o juiz da 2ª Vara Criminal da Capital, responsável pelo Núcleo de Execução Penal, Geraldo Fidélis, o trabalho possibilitou a coleta de informações, que poderão ser utilizadas para a reinserção dos presos e para a humanização do sistema carcerário. “O objetivo dessa ação não é esvaziar o presídio, mas levantar este perfil para que possamos traçar políticas públicas”.

Com base no estudo realizado pelo magistrado, foi possível constatar que apenas 34% dos presos realiza algum tipo de trabalho, número considerado baixo. “Vimos que um dos presos faz trabalhos com cerâmica, esculturas e pinta quadros, são obras dignas de uma exposição e também encontramos um dentista com especialização que em vez de tratar as dores de dente dos reeducandos estava pintando celas”.

A intenção de Fidélis é realizar parcerias com órgãos governamentais e com a iniciativa privada para aumentar este percentual e reduzir os índices de reincidência, que atingem 82% da população carcerária. “Nós queremos reduzir este índice de dos nossos reeducandos que retornam ao crime. Se for fazer mutirão para que depois de conquistada a liberdade eles voltem a infringir a lei e retorne à unidade não dá”.

Já foram identificadas diversas pessoas com perfil para a construção civil que devem ser direcionadas à FIEMT e pelo menos 50 com aptidão para atividade agrícola que serão encaminhados à Colônia Agrícola de Palmeiras a ser reativada em breve. (Com assessoria)





Fonte: A Gazeta

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