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Cidades
Quarta - 19 de Junho de 2013 às 10:02

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O governo do Estado cassou a aposentadoria de 2 policiais civis, condenados pela Justiça. Um deles foi preso durante a operação “Arrego” desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) para combater o jogo do bicho em Mato Grosso, comandado por João Arcanjo Ribeiro. As decisões constam no Diário Oficial do Estado que circula nesta quarta-feira (19).

Onésimo Martins de Campos foi condenado a 8 anos e 4 meses de prisão por roubo qualificado e concussão, tipificado quando o funcionário público solicita vantagens para executar seu trabalho.

Conforme denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), em 1999, utilizando uma viatura da polícia, ele abordava vendedores de cigarros oriundos do Paraguai e, para mantê-los livres, exigia dinheiro e pacotes de cigarro.

O policial teria cometido os crimes em pelo menos 4 oportunidades, todas em Várzea Grande. Em uma delas, levaram uma mulher que vendia cigarros na região da Ponte Nova para um lugar ermo e, mediante ameaça, tomou os pacotes e mais R$ 95.

Além destes crimes, o investigador era acusado pelo Gaeco de ter exigido dinheiro para liberar uma moto apreendida com um apontador do jogo do bicho em Sinop (500 km ao norte da Capital).

Onésimo ainda estaria envolvido com um suposto esquema criminoso, chefiado pelo comerciante Kazuyoshi Uemura, o Júlio Uemura, que responde por uma série de crimes.

A outra exoneração cancelou a aposentadoria do investigador de polícia Wanderley Santana do Nascimento. Em 2009, ele foi condenado a 2 anos de prisão em regime aberto pelo crime de concussão.

De acordo com o MPE, ele teria pedido dinheiro para uma vítima de estelionato com a promessa de elucidar o crime, o sumiço de um carregamento de melancias. De acordo com a denúncia, a vítima do estelionato teria descarregado um caminhão de melancias em um galpão e, ao sair para receber em outro lugar, perdeu a carga e ficou sem o dinheiro.

Além de Wanderley, outro policial civil também foi condenado a mesma pena pelo crime. Os 2 eram lotados na antiga Delegacia do Pascoal Ramos e teriam recebido R$ 400 pelo trabalho.

 






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