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Cidades
Quarta - 19 de Junho de 2013 às 21:54

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O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) denunciou atraso nos repasses ao Hospital Metropolitano de Várzea Grande. Conforme as informações, os profissionais estão sem receber há três meses. Em contrapartida, o governo do Estado afirmou que os repasses de março e abril foram pagos às Organizações Sociais de Saúde (OSS) que gerem o hospital.

O secretário de Saúde, Mauri Rodrigues afirmou à imprensa durante entrega das novas unidades do Samu, que faltava quitar apenas o mês de maio e reforçou que o governo do Estado repassou R$27 milhões às OSSs.

Conforme a presidente do Sindimed, Elza Queiroz, os atrasos de dois meses já são recorrentes, mas desta vez já chegam ao terceiro mês. “As informações que recebemos de médicos que atuam no hospital é de que estão há três meses sem salário”, destacou.

Elza Queiroz ressalta que as OSSs receberam os hospitais já estruturados e que não gastaram com investimentos. A presidente também revelou que o Sindicato está realizando um levantamento oficial com todos os dados das OSSs.

“Queremos saber se as OSSs tem cumprido as metas estipuladas em contrato. Não acreditamos que não haja recursos para pagar os profissionais, porque as OSSs recebem três vezes mais do que o previsto na tabela do SUS, sendo que os demais hospitais até os privados contratados, recebem o valor de uma tabela do SUS. As OSSs recebem 2.8 por procedimento”, relatou.

Para Elza, o atraso nos repasses por parte do governo pode ser constatado durante averiguação da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa. “As OSSs teriam verba suficiente para manter o funcionamento dos hospitais porque não tiveram que arcar com gastos de estrutura”, disse.

Além disto, o secretário Mauri Rodrigues garantiu que seria realizada uma visita seguida de reunião ao Hospital Metropolitano agendada para esta sexta-feira (21). No entanto, Elza Queiroz, declara que o Sindicato não foi convidado a integrar esta reunião.

O hospital metropolitano é gerenciado pelo Instituto Pernambucano (Ipas) que também geria a Farmácia de Alto Custo e teve este último contrato rompido pelo Estado, após o episódio dos medicamentos vencidos.

 





Fonte: A Gazeta

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