Profissionais da Educação estadual podem deflagar greve em MT
Os profissionais da educação da rede estadual de Mato Grosso devem votar, na segunda-feira (5), o indicativo de greve. A assembleia geral está prevista para às 14h, na capital. O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público quer aumento "do poder de compra dos salários", hora atividade para os interinos, posse dos classificados e 35% dos impostos na educação. Os profissionais estão insatisfeitos com o reajuste de 8% concedido a todas carreiras públicas - a categoria considera insuficiente.
Em junho, o conselho deliberou os seguintes pontos, início da greve no segundo semestre, a paralisação no dia 28 de junho; reforço da luta pelo piso salarial e adequações na carreira nas redes municipais; reivindicação sobre a nomeação e chamamento dos classificados no último concurso público estadual e formação de grupo de trabalho para abertura de novo processo seletivo; pressionar para garantia da hora atividade aula a todos os professores contratados interinamente; cobrar extensão dos efeitos financeiros da correção da tabela de apoio administrativo educacional e revisar adicional noturno dos vigias; mobilização para as etapas do Congresso Estadual de Educação do Sintep-MT que será realizado em setembro.
Conforme Só Notícias já informou, o presidente do sindicato, Henrique Lopes do Nascimento, disse que a decisão do conselho foi madura no sentido de que o governo do Estado e a Secretaria de Estado de Educação possam atender as reivindicações da categoria, principalmente, no sentido de apontar uma política de valorização salarial a médio prazo para os educadores. A categoria exige coerência do governo com as políticas nacionais que vem sendo discutidas no âmbito do congresso.
Em Sinop, por exemplo, cerca de 15,6 mil alunos das 18 escolas, voltaram das férias, ontem. Em algumas unidades as aulas retornam somente a partir de segunda. Porém, o período de férias pode ser "esticado" caso os profissionais decidam deliberar greve por tempo indeterminado.
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