Samuel Libânio, em Pouso Alegre, atende o dobro de sua capacidade. Sem equipamentos, médicos chegam a atender com smartphones.
Sem equipamento adequado, médica improvisa e usa smartphone em exame
O hospital é referência regional e atende pacientes de Pouso Alegre e de outros 54 municípios. Em alguns casos, pacientes chegam a esperar cinco meses para ser atendidos em cirurgias agendadas. Em outros, pacientes idosos chegam a aguardar cinco horas na fila por um médico. O diretor técnico do hospital diz que não falta infraestrutura, e que o problema é da demanda acima da capacidade do hospital. Hoje a instituição faz cerca de 300 atendimentos por dia, o dobro do que poderia fazer.
"O volume é muito grande e a demanda é muito grande de pessoas que não deveriam estar aqui e sim ser atendidas nos postos periféricos de saúde do serviço municipal, isso tem que ser deixado bem claro", diz Flávio Galvão.
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Na última segunda-feira (12), o vice-governador Alberto Pinto Coelho, anunciou que o hospital vai receber R$ 2,4 milhões do governo de Minas Gerais. Segundo Coelho, a verba será usada para a compra de medicamentos e equipamentos colocados como prioridade pela direção do hospital. Conforme a assessoria do hospital, a entidade tem um déficit mensal com as despesas de atendimento médico de R$ 500 mil, já que nem todos os procedimentos feitos são pagos pelo SUS. Ao todo, a dívida do hospital chega a R$ 19,5 milhões.
Ainda não foi divulgada uma data para o repasse da verba do governo para o hospital. A Prefeitura de Pouso Alegre diz que não falta médicos na cidade, mas diz que há dificuldades em manter os profissionais na rede pública de saúde. Conforme a administração, 10 unidades de saúde estão em reforma no município e devem atender a 80 mil pessoas nos próximos meses. Também há a previsão para a construção de outros cinco postos de saúde na cidade.
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