Demanda por serviços abriu o ano em alta em Mato Grosso Em relação aos estados do Centro-Oeste, Mato Grosso teve o maior saldo positivo em janeiro, com expansão de 1,2%.
O volume de serviços cresceu em Mato Grosso, no começo deste ano.
Frente a dezembro do ano passado, há crescimento de 1,2% na comparação mensal.
Já na avaliação anual, comparando janeiro de 2023 ante igual mês de 2022, o crescimento é um pouco maior: 4,2%.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE.
Em relação à média nacional, Mato Grosso começou o ano com saldo positivo, uma vez que na comparação mensal, o País apontou retração de 3,1%.
Na avaliação anual, o cenário reverte e o Brasil fecha o período com alta de 6,1%.
Em relação aos estados do Centro-Oeste, Mato Grosso teve o maior saldo positivo em janeiro, com expansão de 1,2%.
Nesse indicador, Mato Grosso do Sul registrou perdas de 2%, Goiás alta de 1,2% e Distrito Federal. queda de 7,2%.
Avaliando o desempenho anual, Goiás liderou o crescimento regional com alta de 7,6%, seguido por Mato Grosso com 4,2% e Distrito Federal, com aumento de 3,4% e, na contramão, aparece Mato Grosso do Sul, com queda de 6,4%.
Conforme o IBGE, esta é a primeira divulgação da nova série da pesquisa, que passou por atualizações na seleção da amostra de empresas, ajustes nos pesos dos produtos e das atividades, além de alterações metodológicas, para retratar mudanças econômicas na sociedade.
São atualizações já previstas e implementadas periodicamente pelo Instituto.
O gerente da PMS, Rodrigo Lobo, explica que a queda verificada em janeiro elimina o ganho acumulado de 3,0% observado nos meses de novembro e dezembro de 2022, mas ressalta que a base de comparação se encontrava em um patamar elevado.
“O setor de serviços continua muito próximo do seu ponto mais alto da série, alcançado no mês passado, o que o coloca em um patamar 10,3% acima do nível pré-pandemia”, analisa.
A maior influência negativa no resultado do mês veio do setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios, registrando queda de 3,7% em janeiro.
“A queda do setor é explicada pela parte de armazenagem, que recuou 9%, com destaque negativo para gestão de portos e terminais, assim como o transporte aéreo de passageiros, que recuou 5,9% no mês”, destaca Lobo.
PELO PAÍS - Regionalmente, a maior parte (16) das 27 Unidades da Federação assinalou retração no volume de serviços em janeiro de 2023, na comparação com dezembro, acompanhando o recuo observado no resultado do Brasil (-3,1%).
O impacto mais importante veio de São Paulo (-2,6%), seguido por Rio de Janeiro (-5,5%), Minas Gerais (-2,6%) e Distrito Federal (-7,2%).
Em contrapartida, Paraná (3,0%) exerceu a principal contribuição positiva do mês, seguido por Bahia (2,4%), Espírito Santo (3,9%) e Piauí (13,3%).
Frente a janeiro de 2022, o avanço do volume de serviços no Brasil (6,1%) foi acompanhado por 25 das 27 Unidades da Federação.
A principal contribuição positiva ficou com São Paulo (4,3%), seguido por Rio de Janeiro (8,2%), Minas Gerais (10,9%), Paraná (12,1%) e Rio Grande do Sul (11,5%).
Em sentido oposto, Mato Grosso do Sul (-6,4%) e Acre (-2,0%) assinalaram os únicos resultados negativos do mês.
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