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Nacional
Sábado - 21 de Março de 2015 às 11:58
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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A Polícia Federal (PF) pediu ao juiz federal Sergio Moro, nesta sexta-feira (20), a transferência de 15 presos da Operação Lava Jato para o sistema prisional do Estado do Paraná. Atualmente, 19 presos da Lava Jato estão na carceragem da superintendência da corporação em Curitiba, conforme a PF.

Destes 15, Lucélio Góes já foi solto nesta sexta após a prisão temporária vencer. Portanto, o pedido de transferência vai valer para 14. Cinco presos devem continuar na carceragem – o doleiro Alberto Youssef, dois delatores, a doleira Nelma Kodama e Iara Galdino, que foram condenadas no ano passado.

(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao informar que, caso o pedido seja aceito, o doleiro Alberto Yosussef e outros quatro delatores permaneceriam detidos na carceragem da Polícia Federal. A PF retificou a informação. Além de Youssef, dois delatores e duas presas já condenadas devem continuar no local. O erro foi corrigido às 20h43.)

“(...) já está ficando inviável ficarmos com todos os presos na nossa Custódia, tendo em vista que alguns presos não podem se comunicar entre si e fica difícil acomodá-los em apenas seis celas”, diz um trecho do ofício.

O pedido é para que eles sejam transferidos para o Complexo Médico Penal do Estado, em Pinhais, na Região Metropolitana da capital paranaense.

No fim desta tarde, três suspeitos presos na 10ª fase da operação, deflagrada na segunda-feira (16), foram soltos. A Justiça Federal autorizou a soltura de três investigados, cujas prisões temporárias venciam nesta sexta: Sônia Mariza Branco, Dario Teixeira Alves e Lucélio Góes. Eles são suspeitos de participar do esquema de corrupção, desvio e lavagem de dinheiro na Petrobras.

Essa última fase da Operação Lava Jato foi marcada também pela prisão do ex-diretor de Serviços da estatal Renato Souza Duque e do empresário paulista Adir Assad, que também foram levados à superintendência da PF, em Curitiba. Ambos, contudo, foram presos preventivamente, ou seja, não existe um período definido de detenção.

Entre os presos na carceragem da Polícia Federal, estão o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da área Internacional da Petrobra Nestor Cervervó, o lobista Fernando Baiano e executivos de empreiteiras.





Fonte: Do G1

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