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Terça - 17 de Março de 2015 às 10:55
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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As indústrias de Mato Grosso contribuíram para amenizar a queda no consumo de gás natural no início de 2015. Com a intensificação da atividade industrial nas empresas que utilizam essa matriz energética, ocorreu elevação de 125% na demanda sazonal pelo produto, em comparação com janeiro de 2014. Levantamento da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) indica que em janeiro deste ano as indústrias mato-grossenses utilizaram 27 mil metros cúbicos de gás natural, ante 12 mil (m3) no mesmo intervalo do ano passado.

Contudo, a elevação do consumo foi influenciada pelo crescimento na produção industrial de algumas empresas naquele mês, voltadas para a produção de ração e móveis, observa o engenheiro responsável da GNC Brasil, Francisco Jammal de Souza. “De modo geral, temos observado é uma retração na demanda, por causa da crise econômica do país”. No Estado, o segmento automotivo é o que mais utiliza o insumo, mas no 1º mês do ano freou o consumo em 23,43% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2014 foram demandados 192 mil (m3) de gás em janeiro de 2015 a demanda não ultrapassou 147 mil (m3), mostra o relatório da Abegás.

Para o engenheiro da GNC Brasil, os preços competitivos do etanol no Estado contribuem para a queda no consumo do gás como combustível automotivo. Além disso, cada vez menos postos revendem o produto no território estadual, por causa da dificuldade com a manutenção dos equipamentos. “Temos esse problema para solucionar, estamos aperfeiçoando e testando uma tecnologia nova”. No total, Mato Grosso consumiu 174 mil (m3) de gás natural em janeiro de 2015, sendo 16% a menos que em janeiro de 2014, quando foram utilizados 207 mil (m3) de gás. REAJUSTE - Desde o início deste mês, a cotação do metro cúbico do Gás Natural Veicular (GNV) foi reajustada em aproximadamente 10 centavos e alcança a média de R$ 2,39/m3 nos 3 postos de Cuiabá.

Em Várzea Grande, onde um único posto revende o combustível, o preço mantém o patamar de R$ 2,35/m3, sendo equivalente ao valor praticado em Rondonópolis, onde também há 1 posto revendedor, com o insumo cotado a R$ 2,35/m3.

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Fonte: A Gazeta

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