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Terça - 17 de Março de 2015 às 09:06
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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Reprodução/TVCA
Explosão matuo quatro pessoas na Assembleia Legislativa.
Explosão matuo quatro pessoas na Assembleia Legislativa.

A Assembleia Legislativa decidiu abrir um procedimento administrativo para apurar a explosão ocorrida na última sexta-feira (13), em Cuiabá. Três trabalhadores que faziam a reforma do gabinete 114 e tiveram queimaduras graves e inalaram gases tóxicos. As vítimas morreram no domingo (15) e nesta segunda-feira (16). Uma quarta vítima, que não apresentava gravidade, é o assessor de gabinete e estava em uma sala ao lado.

Segundo a assessoria da ALMT, a Procuradoria Geral do órgão deve abrir o procedimento para investigar o que ocorreu na noite do acidente. A assembleia afirmou que não realiza reformas ou decorações dos gabinetes e cada um dos 24 parlamentares possui autonomia para contratar os serviços.

Jhonatan Bruno Paes, de 24 anos, morreu enquanto estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC). Ele sofreu queimaduras graves de 2º e 3º graus em 100% do corpo. Na madrugada de domingo Jhonatan teve falência múltipla de órgãos e parada cardiorrespiratória. Por volta de 8h do mesmo dia, outro trabalhador, Wagner Nunes de Almeida, de 28 anos, também teve quase 100% do corpo queimado e morreu após parada cardiorrespiratória.

A terceira vítima, Luciano Henrique Perdiza, de 27 anos, teve 80% do corpo queimado e não resistiu aos ferimentos enquanto estava internado na mesma UTI. Luciano passou por uma cirurgia, porém, permaneceu em estado grave e sofreu falência múltipla de órgãos, com parada cardiorrespiratória por volta das 13h50 [horário local] desta segunda.

Luciano deixou a esposa e os filhos gêmeos de três anos. O velório ocorre nesta terça-feira (17) na Capela Jardins, em Cuiabá. O sepultamento está previsto para o final da tarde no Cemitério Parque Cuiabá.

Explosão
Na noite da última sexta-feira os trabalhadores de uma empresa terceirizada faziam a aplicação do carpete dentro do gabinete 114 e o polimento do piso, quando ocorreu o acidente. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as vítimas usavam produtos inflamáveis e cola durante o procedimento.

A suspeita é que uma faísca vinda de uma das máquinas de limpeza tenha entrado em contato com gases do produto, causando a combustão. A Polícia Civil abriu inquérito para apurar o caso e o relatório da Polícia Técnica do Estado (Politec) sobre as causas do acidente deverá ser concluído em 10 dias.





Fonte: Do G1

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