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Opinião
Domingo - 19 de Março de 2023 às 05:33
Por: Marcelo Augusto Portocarrero

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Escrevo este texto para promover a necessária, saudável e pertinente discussão sobre os objetivos do que precisamos seja, em Mato Grosso, a causa da preservação do movimento conservador, que renasceu no país alguns anos antes das eleições de 2018 e serviu para mostrar ao mundo que esse sentimento estava apenas adormecido, latente em nossos corações, mas acordou, foi personalizado no presidente eleito naquela ocasião e continua firme e forte entre nós.

O que nos garante essa realidade é o que aconteceu naquela ocasião. Sim, porque naquela ano não tivemos uma eleição, mas uma reação ao que vinha ocorrendo no pais após seguidos governos de esquerda, os tais progressistas, na busca de sua eternização no poder. Todos nós sabemos o que aconteceu de lá para cá graças à falta de coesão, pensamento e ação política da direita remanescente.

Movimento este que ficou letárgico por 30 anos, desde a promulgação da constituição de 1988, a tal constituição cidadã, abafado que foi pela inexistência de lideranças políticas realmente conservadoras e devido à falta de coragem dos políticos que se apresentavam como sendo de direita naquelas três últimas décadas, e não eram.

O que agora foi confirmado é que seus interesses pessoais e benefícios escusos sempre estiveram à frente das máximas que determinam os objetivos conservadores, quais sejam, a família, a moral, os bons costume, a propriedade privada, a liberdade de ir e vir, de pensamento, expressão e credo.


Das imagens que vimos desde o final do ano passado, sempre será importante recordarmos das reações das pessoas integras e honestas, brasileiros e brasileiras como nós. Lembrar do desconforto estampado em seus rostos, do tom de suas vozes, do abatimento em seus semblantes e do desânimo contido em suas palavras sem sequer sabermos o que ainda estava por vir.

Não minha gente, não há quem não tenha vivido a mesma sensação de frustração ao se dar conta que nosso país, nossa nação e nossa pátria foram aos poucos deixando de existir porque, desde então, estiveram permanentemente deixadas ao descaso pela exacerbação proposital do conceito progressista de republica que, na prática, apesar de tê-las como partes integrantes do texto constitucional, em nada foram consideradas nos governos de esquerda, como esse que aí está e enche o peito ao proclamar que tomou o poder.

Para terminar, acredito ser importante ao conservadorismo que nos empenhemos ainda mais no sentido de manter acesa a chama que ressurgiu através do governo eleito em 2018 para que as sementes plantadas sejam adubadas com a melhor força que temos, nosso patriotismo, que sejam convenientemente protegidas por procedimentos legais e adequados para que possam germinar, florescer e dar bons frutos.

“O conservador pensa na política como um meio de preservar a ordem, a justiça e a liberdade. O ideólogo, pelo contrário, pensa na política como um instrumento revolucionário para transformar a sociedade e até mesmo transformar a natureza humana na sua marcha em direção à utopia.

O ideólogo é impiedoso.” Russell Kirk (1918 – 1994), teórico político americano.

Marcelo Augusto Portocarrero é engenheiro civil.



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