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Despedida
O papa Francisco, de fala simples e gestual, fez o seu melhor discurso no Brasil no seu encontro com os bispos da América Latina, no Sumaré.
Deu um show de cultura e, principalmente, de dialética. Abordou todas as ideologias presentes e passadas, inclusive, o materialismo dialético.
Fiquei impressionado, não só com a sua vasta cultura, mas, principalmente, pelo despojamento em criticar a própria Igreja nas suas várias correntes e comportamentos, que ele considerou obsoletos.
Criticou a maneira de ser de alguns católicos e, também, políticos, que ele chamou de iluminados que se comportam como donos da verdade.
Falou na sua língua materna e, portanto, sem ler, pôde mostrar o seu brilhante grau de raciocínio.
Discordando ou não das suas idéias, deu uma aula de inteligência ao explanar as suas opiniões.
Criticou também o clericalismo, uma maneira prepotente de ver a Igreja pelos próprios eclesiásticos, coisa nunca antes vista.
Confesso que, de toda a peregrinação do papa ao Brasil, esses últimos momentos foram os que mais me tocaram, pela demonstração de seus altos conhecimentos teológicos e humanos.
Durante a sua presença entre nós voltamos ao contato com a simplicidade e a solidariedade.
Francisco deixou a todos nós ensinamentos já esquecidos pela onda de materialismo e competição que assolam esta nação. Deixou saudades.
Conseguiu, com atitudes, demonstrar que precisamos de paz, só alcançada pela justiça social.
Mais água no feijão e combate à corrupção foram palavras colocadas com cuidado e no momento oportuno.
A visita do Bispo de Roma não poderia ser programada em momento tão importante e decisivo para o nosso destino.
A população desta nação terá muito material para reflexão, que ajudará a transformar a nossa nação em um país para todos.
Os responsáveis foram apontados, e a solução dos nossos graves problemas sociais depende de nós.
Aos nossos políticos, a lembrança que não podem se afastar do povo.
Aos jovens, incentivo aos justos protestos reclamando por justiça social.
A arma recomendada pelo Papa é o diálogo entre o poder e a população.
Essa é a única receita, exaustivamente repetida por Sua Santidade - diálogo.
Obrigado, Chico.
Deu um show de cultura e, principalmente, de dialética. Abordou todas as ideologias presentes e passadas, inclusive, o materialismo dialético.
Fiquei impressionado, não só com a sua vasta cultura, mas, principalmente, pelo despojamento em criticar a própria Igreja nas suas várias correntes e comportamentos, que ele considerou obsoletos.
Criticou a maneira de ser de alguns católicos e, também, políticos, que ele chamou de iluminados que se comportam como donos da verdade.
Falou na sua língua materna e, portanto, sem ler, pôde mostrar o seu brilhante grau de raciocínio.
Discordando ou não das suas idéias, deu uma aula de inteligência ao explanar as suas opiniões.
Criticou também o clericalismo, uma maneira prepotente de ver a Igreja pelos próprios eclesiásticos, coisa nunca antes vista.
Confesso que, de toda a peregrinação do papa ao Brasil, esses últimos momentos foram os que mais me tocaram, pela demonstração de seus altos conhecimentos teológicos e humanos.
Durante a sua presença entre nós voltamos ao contato com a simplicidade e a solidariedade.
Francisco deixou a todos nós ensinamentos já esquecidos pela onda de materialismo e competição que assolam esta nação. Deixou saudades.
Conseguiu, com atitudes, demonstrar que precisamos de paz, só alcançada pela justiça social.
Mais água no feijão e combate à corrupção foram palavras colocadas com cuidado e no momento oportuno.
A visita do Bispo de Roma não poderia ser programada em momento tão importante e decisivo para o nosso destino.
A população desta nação terá muito material para reflexão, que ajudará a transformar a nossa nação em um país para todos.
Os responsáveis foram apontados, e a solução dos nossos graves problemas sociais depende de nós.
Aos nossos políticos, a lembrança que não podem se afastar do povo.
Aos jovens, incentivo aos justos protestos reclamando por justiça social.
A arma recomendada pelo Papa é o diálogo entre o poder e a população.
Essa é a única receita, exaustivamente repetida por Sua Santidade - diálogo.
Obrigado, Chico.
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/artigo/84/visualizar/
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