Arenápolis News - arenapolisnews.com.br
Cuecas, ou calcinhas?!
Final de campanha é hora de prestar contas. Ao TRE. É o momento de conferir os chamados “recursos financeiros não- contabilizados”, também conhecidos como “Caixa-2″.
Políticos passam o “pires” para pagar as dívidas. Milhões devidos a gráficas, redes de Internet, confecções de faixas e cartazes, militantes, marqueteiros e institutos de pesquisas.
Se não conseguem através das “vaquinhas” partidárias, apelam…, bem, o leitor já sabe, apela para o Caixa do Tesouro, o sofrido dinheirinho do contribuinte, mediante a prática do velho expediente do “superfaturamento”. Um mecanismo tão velho quanto a Sé de Braga.
Estará, então, inaugurada a temporada das calcinhas, das cuecas, como carteira, com algumas gloriosas variações. O velho pacote pardo dos supermercados constitui um ótimo disfarce para esconder o “sonante”, agora que a cueca anda muito visada e a calcinha já usada.
Coisa estranha as cuecas e calcinhas como “porta-dinheiro”. Sou do tempo em que a peça íntima não era cofre de dólares.
Nos meus tempos de Colégio quando a Terra, ainda não se transformara numa nave poluída e enferma, superaquecida, com invernos que mais parecem veranicos, atravessar a praça — ali onde se encontra o Colégio Estadual Gonçalves Chaves— equivalia a atravessar a Sibéria, só faltando as renas para puxar o trenó e, naturalmente, a Lara de Boris Pasternak, bela em seu gorro de lã encarnado.
Acordar era uma tortura chinesa. Paramentar-se para a escola, um ato de heroísmo. Em compensação, os “infantes” ganhavam permissão para usar calças compridas e as meninas saiões bem abaixo do joelho.
Quantos dólares não caberiam naquelas ceroulas e cuecões se aqueles tempos inocentes tivessem conhecido a cultura do “dólar nas partes íntimas”?
Com o aquecimento global, até as calotas polares estão derretendo, os ursos condenados a uma cruel extinção. Pra que maior apoio aos argumentos do “eco aborrecidos” do que denunciar a extinção do próprio uso — “animal” que deixava as naftalinas nos meses de inverno?
Verão chegando, as cuecas e as calcinhas se transformam em peças mínimas, insuscetíveis de esconder dinheiro. Acolher esses “novos órgãos”, na forma de sobras de campanhas. Hora dos políticos dividirem a “bandeja”, reforçando a cueca e a calcinha dos endividados.
Como o “estilo” não comporta uma maçaroca de dinheiro, o pós-campanha está reabilitando o saco de supermercado, que pode circular sem problemas e sem despertar suspeitas.
São sacos nada transparentes, de papelão opaco e pardo, ótimo repositório de mensalões e afins.
Políticos passam o “pires” para pagar as dívidas. Milhões devidos a gráficas, redes de Internet, confecções de faixas e cartazes, militantes, marqueteiros e institutos de pesquisas.
Se não conseguem através das “vaquinhas” partidárias, apelam…, bem, o leitor já sabe, apela para o Caixa do Tesouro, o sofrido dinheirinho do contribuinte, mediante a prática do velho expediente do “superfaturamento”. Um mecanismo tão velho quanto a Sé de Braga.
Estará, então, inaugurada a temporada das calcinhas, das cuecas, como carteira, com algumas gloriosas variações. O velho pacote pardo dos supermercados constitui um ótimo disfarce para esconder o “sonante”, agora que a cueca anda muito visada e a calcinha já usada.
Coisa estranha as cuecas e calcinhas como “porta-dinheiro”. Sou do tempo em que a peça íntima não era cofre de dólares.
Nos meus tempos de Colégio quando a Terra, ainda não se transformara numa nave poluída e enferma, superaquecida, com invernos que mais parecem veranicos, atravessar a praça — ali onde se encontra o Colégio Estadual Gonçalves Chaves— equivalia a atravessar a Sibéria, só faltando as renas para puxar o trenó e, naturalmente, a Lara de Boris Pasternak, bela em seu gorro de lã encarnado.
Acordar era uma tortura chinesa. Paramentar-se para a escola, um ato de heroísmo. Em compensação, os “infantes” ganhavam permissão para usar calças compridas e as meninas saiões bem abaixo do joelho.
Quantos dólares não caberiam naquelas ceroulas e cuecões se aqueles tempos inocentes tivessem conhecido a cultura do “dólar nas partes íntimas”?
Com o aquecimento global, até as calotas polares estão derretendo, os ursos condenados a uma cruel extinção. Pra que maior apoio aos argumentos do “eco aborrecidos” do que denunciar a extinção do próprio uso — “animal” que deixava as naftalinas nos meses de inverno?
Verão chegando, as cuecas e as calcinhas se transformam em peças mínimas, insuscetíveis de esconder dinheiro. Acolher esses “novos órgãos”, na forma de sobras de campanhas. Hora dos políticos dividirem a “bandeja”, reforçando a cueca e a calcinha dos endividados.
Como o “estilo” não comporta uma maçaroca de dinheiro, o pós-campanha está reabilitando o saco de supermercado, que pode circular sem problemas e sem despertar suspeitas.
São sacos nada transparentes, de papelão opaco e pardo, ótimo repositório de mensalões e afins.
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/artigo/687/visualizar/
Comentários