A primeira-dama Roseli
Cada vez mais a mulher demonstra sua importância, ocupando posições novas, superando obstáculos, criando soluções coletivas, transpondo os preconceitos e rompendo tabus. Esses dias eu escutei uma frase (de uma cultura machista que nos acompanha mesmo no início de uma nova era): "Nossa ela é bonita, não deveria se preocupar tanto com a sociedade." Pensei, por quê? Só as feias se preocupam? No mesmo instante me veio que, para certas pessoas e assuntos, o silêncio é a melhor resposta.
Há mulheres capazes de desenvolverem inúmeros papéis em um só dia com tal naturalidade, mas há àquelas que vão além, muito além talvez do que pudesse imaginar em suas brincadeiras de criança. Claro, que o que é sólido não se constrói em questão de poucos anos, para isso damos outros nomes. A política sempre gera paixão e mexe com as pessoas. Ela é constante em nossa vida. Não podemos ser indiferentes. Faz parte de nossa cidadania. Mas, há poucos cidadãos que lidam com tanta maestria através dela, que penso ter algo haver com o DNA e dom.
Hoje quero falar de uma mulher em específico: A Primeira-Dama do Estado de Mato Grosso Roseli Barbosa, natural de Cascavel, que há 30 anos adotou o Mato Grosso ao lado do marido, Governador Silval da Cunha Barbosa. Nunca fomos amigas íntimas, embora eu a conheça, juntamente com o marido desde 1992, quando ainda moravam em Matupá e ela já ocupava destaque como primeira-dama daquele município, onde já revitalizava e renovava com ações o futuro daquela gente.
Pouco depois o casal veio para a Capital e os acompanho de longe ao lado dos filhos Rodrigo, Ricardo e Carla em suas trajetórias e em ocasiões. Roseli é uma dessas mulheres que faz a diferença no meio, sem ser piegas, ou querer angariar qualquer benefício- até porque quem me conhece sabe que o meu fraco não é ficar puxando o saco de ninguém-, mas ela nasceu com luz própria, retilínea, parece que já sabia sua real posição, antes mesmo de nascer, diante da sociedade do nosso Estado e tem comprovadamente êxitos nas mais diferentes áreas e ocupações ao longo da sua vida por aqui.
Ela foi abrangente, não se limitando apenas no fato de ser ela a precursora da família. De uma sensibilidade ímpar, simpatia inquestionável em qualquer local, hora, ou pessoa, ela envolve todos pelas expectativas, sua fé, do fazer, realizar, ser útil sem desfazer daquela magia que envolve a sua personalidade feminina e sem a afetação, como já vi muitas desde que nesse Estado resido.
Ela trata a igualdade não pela imposição, mas pela competência, sem ferir a característica feminina, caminhando lado a lado para um futuro promissor e digno ao lado da família e daqueles que a vêem como esperança do acessível, do possível e do empenho.
Portanto, o dia 1 de janeiro de 2010, nós podemos comemorar por diversos motivos: por ser o primeiro do ano, o começo de outra década, o dia Internacional da Paz, mas também por termos uma representante sem máscaras, inspiradora de tantas outras e que tem um fôlego incansável para cumprir com todas as obrigações de uma forma leve e amorosa.
Os aplausos! Algumas de suas características chamam muito a minha atenção. Por exemplo, não sou cuiabana assim como ela, mas tenho muito orgulho e a admiro pelo seu tratamento a cuiabania, as tradições e aos mato-grossenses de forma tão respeitosa e enaltecedora! Desde que eu a vi pela primeira vez no Parque de Exposições Acrimat, brevemente, era notadamente sua boa energia para com todos no recinto, o que tornara o ambiente leve e alegre.
Sabe quando uma pessoa não foi construída, montada como observo em tempos atuais? Assim é ela, uma mulher que conhece o bom e o ruim e conforme dito trabalhará muito para que a equidade social seja suprida com louvor. Nunca precisou contratar nenhum marketing pessoal e ainda bem! Pois, deixaria sua magia de lado transformando em outro ser, podendo ter se perdido no caminho. Diplomática, perspicaz e de uma popularidade pessoal ímpar, segue seu coração, sua fé, sem perder a roupagem harmônica.
Ela conserva seu bairrismo indo aos mesmos lugares que freqüenta há tantos anos e ao que me consta sente-se bem assim, sendo estes simples, ou não. Alegra-se em ver uma criança sorrindo, assim como uma pessoa da melhor idade.
Quando conversa com outra pessoa olha nos olhos e dificilmente desconhece alguém, ao contrário, faz questão de se dirigir a todos. Discreta e elegante sempre apoiou a família em momentos decisivos e de grandes relevâncias da Vida. Merecedora de elogios publicamente por conservar sua essência, seus princípios, sua educação, sua naturalidade e sua empatia despretensiosa que a acompanha de berço pronta para contribuir para a nossa democracia moderna com muitos projetos e fôlego de sobra.
A feminilidade não pode ser escrita em uma fórmula. Deixo aqui minhas sinceras homenagens a essa pessoa, mulher e nossa Primeira Dama em Mato Grosso. Que Roseli Barbosa consiga promover uma grande campanha humana, dos direitos humanos, mas também contribua para a definição dessas normas que determinem se as pessoas estão de fato usufruindo dos direitos de viver em liberdade e de participar plenamente. A paz, a prosperidade e o progresso que conhecemos são mais bem servidos e servem melhor aos seres humanos quando há liberdade para dizer o que se pensa, freqüentar cultos, ir à escola, ter acesso aos serviços de saúde e viver e trabalhar com dignidade.
É importante nos concentrarmos nos direitos humanos porque sei quanta inspiração isso tem representado há muitas pessoas da cidade e do campo. Lembraremos constantemente de quanto trabalho ainda há a ser feito se quisermos construir o mundo de paz, prosperidade e progresso que todos buscamos. Milhares de cidadãos movidos e comovidos pelas histórias de coragem sobre as quais é estimulante termos agora em nosso Estado alguém que esperamos defender o melhor para o Mato Grosso, uma mulher que compreende os múltiplos papéis desempenhados pelas mulheres no decorrer da nossa vida e que nos enche de encanto. Um exemplo de liderança, serviço e força. É com grande prazer e honra que escrevo esse artigo a nossa Primeira Dama Roseli Barbosa.
Kharina Nogueira é Relações Públicas e Colunista Social.
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