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Opinião
Quarta - 26 de Janeiro de 2011 às 11:34
Por: Silvia Alambert

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Ao assistirmos aterrorizados aos noticiários trágicos sobre as enchentes que fazem vítimas em diversas regiões do país, questionamo-nos sobre vários aspectos de nossa própria vida. Entre elas: a fragilidade do viver independente da situação socioeconômica e o que é realmente importante na vida: família, amigos, moradia, ter uma alimentação e educação satisfatórias e principalmente, ESTAR VIVO.

Em situações deste nível, em relação a quem perdeu tudo, as pessoas ficam mais sensibilizadas e percebem que são abençoadas e sentem-se bem em ajudar ao próximo através da doação, pois entendem este ato como sendo um conforto àquele que receberá sua ajuda, por menor que seja.

Como sempre coloco também, não é preciso esperar que situações catastróficas aconteçam ou que alguma grande instituição faça campanhas pela televisão para receberem doações, para nos lembrarmos de sermos gratos por estarmos vivos e sermos quase perfeitos, e nem tampouco esperar ter a renda do Brad Pitt ou da Oprah Winfrey para oferecer ajuda ao próximo.

Há inúmeras instituições espalhadas pelo Brasil que vivem suas catástrofes particulares e que lutam para obter ajuda  e com isso  levar recursos a, literalmente,  locais que nem constam no mapa, na missão de aliviar a dor e o sofrimento de famílias esquecidas e que vivem em condições sub-humanas. Ente elas estão, por exemplo, crianças portadoras de deficiência física ou mental que foram abandonadas, pessoas portadoras de doenças incuráveis, idosos que foram simplesmente maltratados e colocados para fora de casa ou ainda defendendo causas que se referem ao meio ambiente e que dizem respeito a todos nós.

Sem que muitos brasileiros saibam, o simples ato de doar está associado diretamente à educação financeira. Sabia disto? Como não? Oras, se o dinheiro é uma energia de troca – você investe seu tempo e energia (trabalho) por dinheiro e o troca por coisas que você necessita ou deseja - é este mesmo processo de dar e receber que mantém a energia circulando em nossas vidas.

Em seu livro, as 7 leis espirituais do sucesso, Deepak Chopra explica assim a lei da doação para os setores da vida: “ (...) Se quisermos receber amor, temos que dar amor. Qual é a intenção? Essa é uma pergunta fundamental. Quando você doa de verdade você sente prazer em ver a felicidade do outro. Não importa a sua doação, seja um sorriso ou uma flor, mas que seja sincero e incondicional. Enquanto você dá, está recebendo. Quanto mais dá, mais cresce a sua confiança nos efeitos milagrosos desta lei. E quanto mais você recebe, mais cresce a sua capacidade de dar.”

É um círculo vicioso ao melhor estilo Corrente do Bem. Experimente mais. Pode ser que você goste mais e faça mais. Não julgue que você precisará ter “rios de dinheiro” ou esperar momentos catastróficos acontecerem para fazer doações. Se for de coração, muito ou pouco, fazer o bem faz bem.E aí, já liberou aquele sorriso largo, disse aquele “ bom dia” motivante ou já fez alguma coisa pelo próximo ou pelo planeta hoje ?


Silvia Alambert
é educadora financeira e detentora da metodologia de ensino The MoneyCamp para a educação financeira no Brasil (www.themoneycamp.com.br). Email: silvia.alambert@themoneycamp.com.br



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