O direito, que lhe é direito.

É interessante notar o grande interesse dos governantes em não capacitar intelectualmente “o cidadão”, alias, definiremos o que é cidadania nos moldes atuais na visão do direito: Cidadão é o individuo eleitor, porém nem todo brasileiro é cidadão, tendo em vista não possuírem título de eleitor. Para a democracia brasileira um individuo com 16 anos pode eleger seus representantes no governo, de forma não obrigatório é claro, mas pó outro lado permanecem quase que impunes nos crimes que cometem, pois não respondem de forma justa pelos atos criminais praticados.

É necessário formamos uma sociedade que conheça no mínimo os seus direitos constitucionais, direito do consumidor e legislação de trânsito, e o que falta é vontade política em disseminar tais informações. Veja que uma possível alteração nas grades curriculares escolares pode salvar vidas, comento; no ensino básico a introdução da legislação de trânsito, pois em dadas circunstâncias uma multa pode não modificar o pensamento de um individuo jovem ou adulto, mas uma criança preparada para o futuro poderá ser moldada, imagine aulas demonstrativas, com dinâmicas brincadeiras voltadas para a educação no trânsito, e que isso pode mudar na nossa realidade; da mesma forma, nas grades de ensino secundário, os alunos aprenderem os seus direitos constitucionais e direito do consumidor, acredito que muita coisa mudaria no Brasil em um futuro breve.

No Brasil, a ignorância é lucro, assim não poderão exigir os seus direitos cobrando resultados político, tornando-se assim o cidadão refém de quem detém tais conhecimentos. Se de um lado temos a falta de inércia do Estado, por outro, a ausência de conhecimento, verificamos assim uma disparidade estratégica no conhecimento, que sem dúvida tem que ser sanada urgentemente.

Portanto, no Brasil é necessário prepararmos nossas crianças e adolescentes para um outro amanhã, pessoas aptas a exigirem o seus direitos, e é claro, com uma nova visão de conhecimento, esses serão os futuros gestores e governantes, não se pode permitir que representantes leigos, alias quase analfabetos legislando e pró de que? São aberrações que uma sociedade astuta não pode permitir. O conhecimento tem que socializado e difundido de forma humanitária, sem distinção de classe e nem cor, no Brasil o cidadão tem o direito de conhecer os seus direitos.

ELVIS CREY A. OLIVEIRA

Servidor público e estudante.