Os diplomas e zona de conforto
Os arquivos dos Departamentos de Recursos Humanos das Empresas estão cheios de currículos vazios encaminhados por Técnicos que não acreditaram em seu próprio desenvolvimento humano, principalmente dos que não investiram no seu desenvolvimento intelectual, e que na verdade são pessoas robotizadas.
Hoje, as faculdades jogam no mercado milhares técnicos despreparados para exercerem as suas profissões, é uma geração de jovens com dependência total a informática, geração do copiar/colar. Desvinculados da evolução espiritual que traz equilíbrio intelectual, e isso raramente se vê nos jovens, e no seu usual, o que se vê, é uma vestimenta que ridiculariza a sua própria apresentação nas entrevistas ( usam calças arreadas e deixando as amostras as peças íntimas), com isso, o que se vê são enormes massas de jovens com carências humanas, descrenças espirituais e insatisfação pessoal.
Acomodar com situações de conforto é um dos grandes defeitos do ser humano, o que torna prejudicial a evolução e estagna a mudança para o melhor. Logo, vem aquele pensamento tipo pessimista: se está tudo bem para que mudar, e se mudar podem piorar.
Esse pensamento tradicional, facilita a instalação da “Zona de Conforto”, e para sair dela é muito difícil, porque ao acostumar com a situação atual que é muito cômoda, somando-se ao medo do novo, além da sensação de possível desconforto gerado pela expectativa assustadora, tudo isso, não se pode considerar o suficiente para gerar a desistência do se quer mudar: levante o seu mastro, vá a luta, difunda seu currículo e mostre a sua cara.
Às vezes você tem uma vontade de crescer e expandir, mas o ambiente em que você vive é composto de grupos tradicionais, que além de não deixar espaço para os demais, ainda se revolta quando as pessoas insatisfeitas desejam saírem em busca de novos horizontes. A revolta ou o desprezo dos comodistas é o preço que você pode pagar pela sua liberdade de escolha, ou ação assumida em querer mudar.
Querer mudar é extrapolar o círculo restrito em que vive, quebrar esse círculo é o primeiro passo para sua evolução. Você nunca terá o prazer de comemorar suas conquistas se não lutar pelos seus projetos, vencer o medo de mudar e sair da Zona de Conforto (comodismo), são as principais iniciativas a serem adotadas.
Não existem no mundo pessoas iguais, cada uma é um universo totalmente diferente, cada uma tem a percepção maior ou menor que outras. Cada uma entende a vida a sua maneira, a intensidade da força do pensamento em decidir é que levam alguns ao sucesso e os outros por dependência do meio, ao fracasso ou comodismo.
A evolução com maturidade está ligada em assumir responsabilidade em todos os momentos das nossas vidas, todas as pessoas tem potencial e tem energia própria para alcançar seus objetivos, porém existem muitos caminhos que erradamente são tomados, mas que servem para nossa evolução, afinal se não dermos o primeiro passo, jamais aprenderemos a andar.
Quantas vezes apareceram oportunidades e não soubemos administrá-las, por não sintonizarmos aos sinais dos nossos crescimentos, muito antes de filtrar os sinais às pessoas vão à busca de mestres ou sábios que possam ensiná-los a decidir. Os passos para alcançar o sucesso que buscamos não existem em nenhuma cartilha, as pessoas que acharam seus caminhos souberam filtrar os sinais recebidos, por isso transformaram em grandes lideres ou fizeram sucesso na vida.
Toda mudança tem um preço, quantas pessoas relutam em deixar a Zona de Conforto, pois tem a segurança e dependência dos pais, para dar um salto no escuro ou num vazio momentâneo, transformando em realidade a tentativa de alcançar o outro lado. O importante é tentar, é desvencilhar da paralisia mental, em assim fazendo, saindo do ponto zero, suas ações irão trazer-lhes grandes conquistas, se der errado pelo menos valeu como experiências que fortificará seus passos em busca de novas conquistas.
A “Vida” é a nossa grande mestra, ela nos passa tarefas diárias para o exercício da nossa evolução, sempre nos colocando no lugar certo, na hora certa e com todos os mecanismos internos para desenvolvermos os nossos talentos e os nossos anseios intelectuais, mas muitos de nós não confiamos em nós próprios e ainda não aprendemos a ler as mensagens que vêem de todas as partes e de todas formas para facilitar o nosso despertar.
Economista Wilson Carlos Fuá – É Especialista em Administração Financeira e Recursos Humanos
Fale com o autor: fuacba@hotmail.com
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