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Opinião
Sexta - 25 de Outubro de 2013 às 07:33
Por: Wilson Carlos Fuá

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 Infelizmente as drogas passaram a fazer parte de várias famílias, independente de classe, religião, raça ou cor. Aquele menininho criado com o maior carinho do mundo, faz parte apenas do porta-retrato, passou a ser o destruidor da família, violento, relaxado, desempregado e ladrão de si mesmo, subtrai as jóias da família para trocar por drogas que alimentam seu vício, roubando assessórios dos carros do condomínio para financiar os traficantes e passam a fazer parte das páginas policiais. 
 
Resta aos pais, a triste realidade de ficarem a questionar: 
 
- onde foi que eu errei?
 
- porque não me aproximei dele? 
 
- porque eu não continuei aquela amizade carinhosa da sua infância? 
 
E agora o que fazer?
 
Ter um filho no mundo das drogas, é a maior tristeza, encontrá-lo sujo, babando, com o seu bafo horrível de drogas, perambulando ou caído pelas ruas. Só resta aos pais saberem enfrentar os delegados, passando a maior vergonha, pagar advogados e levar o filho viciado para casa sabendo que nada se pode fazer, e logo-logo ele estará de volta, juntando a aquele monte de jovens sem vida e sem futuro, até que a morte lhe chame antecipadamente.
 
Durante a campanha eleitoral, todos os candidatos afirmam que irão construir clínicas de recuperação de drogados por todo o país, mas fica só nos discursos.
 
Para os pais desesperados só resta recorrer a Deus, mas esquecem de que Ele será sempre o primeiro recurso, pois sem fé, ninguém chega a lugar nenhum. 
 
Nesta cidade do Senhor Bom Jesus de Cuiabá está sobrando drogas nas ruas e sofrimento nas casas, talvez porque a esses jovem faltou à orientação familiar e faltou também com certeza a orientação religião, quem não lembra, que em todas as famílias cuiabanas, tinha com princípio dos país, nos primeiros anos de uma criança, antes de dormir era obrigação fazer uma oração ao anjo zeloso guardado e tomar a bênção antes de dormir. 
 
Por onde andará aqueles velhos conceitos e tão necessários nos dias de hoje.
 
WILSON CARLOS FUÁ é economista  Especialista em Administração Financeira e Recursos Humanos.



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