*Siriri Cururu Culturas seculares
A Cultura, na qualidade de um dos maiores mecanismos visando a preservação da memória de um povo, deve ser estimulada e reverenciada nas andanças dos séculos, pois, a mesma efetua o discurso que perpetua uma nação e um povo.
Entendendo que, a cultura nasce no seio de um povo, sendo repassada de geração em geração, residindo nisto sua perpetuidade, há que se tomar o cuidado de não se descaracterizá-la para não perder sua originalidade, onde reside a sua verdadeira preciosidade.
O nosso Siriri Cururu, para hoje estar comemorando 10 anos de apresentação enquanto show popular houve um espaço secular da sua caminhada na história do povo mato-grossense. Desde a época dos capitães generais, onde o último capital general Francisco de Paula Majessi detectou essa manifestação folclórica na primeira capital de Matogrosso. Vila Bela da Santíssima Trindade. E nosso Siriri Cururu possui um componente diferenciado de alta relevância, para nossa cultura, vez que, o mesmo frutificou no meio da comunidade mato-grossense, fruto do valor dos próprios homens do campo. Como disse, diferenciado de outras manifestantes de várias regiões brasileiros, como o caso de Parintins, onde além da beleza do espetáculo, contou e conta com a ajuda da mídia televisiva divulgando e estimulando tal manifestação.
O Siriri Cururu é o mesmo, vindo ano após ano se organizando a fim de transformá-lo no maior evento folclórico do centro-oeste, luta da atual administração, capitaneada pelo Prefeito Francisco Galindo e secretário Municipal da Cultura de Cuiabá, Luiz Poção.
Porém não se trata apenas de um evento, mas sim o exercício do dia a dia, onde as violas de cocho, o ganzá e o mocho fazem rodopiar as saias bordadas das morenas faceiras, drapejando ao sol tropical do Centro Geodésico da América do Sul.
*Luis Poção secretário de Cultura de Cuiabá
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