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Opinião
Terça - 15 de Novembro de 2011 às 11:03
Por: Wilson Carlos Fuá

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O desespero e falta de recursos materiais fazem com que as pessoas busquem na  fé curas milagrosas. Muitos não sabem que entre nós existe a transmissão de recursos potentíssimos pela  fé, que são os  fenômenos de curar e de receber a cura. 

Diariamente “somos convidados com insistência a decifrar o que está oculto (ocultismo), a descobrir o que está fora das coisas (esoterismo), a aprofundar o que nos espanta porque, diz Aristóteles, "do espanto vem a Sabedoria"..

Na década de 60, a população de Cuiabá representava  equivalente a menos que 10% da atual, e o sistema de saúde era bem simples e por essa década  apareceram as primeiras ambulâncias do SANDU, e  existiam os tradicionais  Médicos de Família, e que atendia os pacientes que dispunham de maior poder aquisitivo, equipamento tinha o Raio X, o único instrumento usado era o Estetoscópio, e a maioria da população pobre tinha como recurso os chás caseiros, os famosos específicos, e eram atendidas pelas Parteiras e as Benzedeiras.

 Certa vez ao visitar uma  benzedeira tradicional, perguntei como ela se tornou uma curandeira através da reza e da fé?
A Senhora Georgina,   me disse:
      Vou contar a minha história.
 -  Eu passei a benzer, como uma forma de missão espiritual,  faço as curas  pela fé, você também tem o poder da curar, veja porque, vou lhe contar:

 Existia em minha mente um recado insistente e convicto, que me informava que eu poderia exercer o Dom da cura, e por vergonha e não saber nenhum ritual, eu não aplicava a impostura das mãos em ninguém. Mas certo dia uma filha minha de 8 anos, com muita febre e dores intestinais, sofria muito, e devido o adiantado da hora, e não tendo ninguém para socorrê-la, com muita vergonha e sem saber como começar, resolvi colocar as minhas mãos sobre a minha filha e de repente eu ouvi a voz da daquela criança dizendo: 

“Permita, Senhor que a minha mãe seja capaz de ser a mensageira da cura, e em nome do amor e da fé na  Tua Luz e da Tua Força Divina, neste momento seja abençoada e me abençoe, Amém. ”. 

Sem perguntar a ela, percebi que aquela oração veio através dela menina inocente, para me ensinar a orar com fé e apesar  da sua fragilidade, ela foi o instrumento de fé.

 Imediatamente senti as minhas mãos esquentar igual a um fogo, e o meu corpo arder em febre,  e as dores e a febre da minha filha passou por mim e desapareceu na imensidão do espaço espiritual. 

Nesse momento eu entendi que a fé vem no momento certo, e muitas vezes através da dor, e diante do desespero entendemos que o amor e a força d’Ele pode atuar sobre nós e como missão podemos passar aos outros exercitando o dom divino em  forma de cura.

Existem fenômenos inexplicáveis a luz da ciência, mas alguns psicólogos e psiquiatras dirão que foi por um momento de fragilidade e tristeza, a mente sugestionou e nomeou uma parte do corpo com dor e febre, e que na verdade nada existia, e pode ser traduzida como doença psico-afetiva, que de  acordo com o manejo das emoções, dos traumas e dos sentimentos de abandono, rejeição, inclusão, culpa, poderia gerar sintomas psicosomáticos. 

Por isso vem à cura, pela compensação mútua elevando a moral acima da fraqueza esperitual que estava pedindo uma injeção de ânimo que elevasse a moral ao ponto desejado da cura total.  São fenômenos de natureza humana  que às vezes são até certo ponto explicável a luz da ciência e plenamente aceitos a Luz da fé. 

Existem pessoas dotadas de almas puras e espíritos fortes e inteligentes, que às vezes ao nos fazer uma visita, muda o astral do nosso lar, expulsa o nosso baixo astral, nos devolvem uma energia positiva e elevando a nossa moral. Sem perceber são dotadas de poderes de curas presenciais, e  com pensamentos positivos, edificantes  e eficientes, puros e sensatos, conseguem expulsar todas as energias negativas de um ambiente, e por outro lado, tem muitas pessoas que atuam ao contrário.   

É fácil identificar essas pessoas, porque elas são raras, porque tem um estado permanente de tranqüilidade e transmitem paz presencial, essas pessoas são dotadas de  dom divino, muitas pessoas tem esse dom,  e fazem curas sem ao menos saber. A cura faz parte da fé de quem recebe de quem programa a cura.  Quem recebe tem que acreditar, e quem é o transmissor  da cura: tem que acreditar muito mais. 

Quando dois acreditarem na cura aqui em baixo, será aprovado lá em cima. Sempre que vamos visitar um doente, ou uma pessoa deprimida, ao sairmos de nossas casas já devemos pedir as providências divinas e passar a acreditar que aquela  pessoa visitada é também um filho do senhor.  
Ele repetia sempre: “foi a tua fé, que te curou”.

Sabemos que a tristeza pode contagiar pelos relacionamentos com pessoas sem fé e que não tem o prazer de viver, por isso devemos também buscar a companhia de pessoas entusiásticas e sonhadoras, participando de relacionamentos de círculos sociais e mentais que tem na verdade o seu movimento regido  por uma idéia-força da fé, que   positivamente nos dará novas forças nesta caminhada da vida.

Todos nós somos dotados de pensamentos muitas vezes não usados, e quando usado  positivamente,  esses pensamentos trabalham em todos os sentidos, tanto na forma material, bem como na espiritual, são força do bem imensuravelmente transportadas em forma de muita fé e que podem atuar também  como auto-cura.

Além da fé, as pessoas devem definir os objetivos nas suas vidas.  Sem objetivos, sem metas a serem alcançadas, essas pessoas são transformadas em depósito de doenças e começam a morrer sem perceber.

A fé prevalece sobre todos os momentos em nossas vidas, muitas pessoas dizem que crêem diante do desespero, mas durante o dia-a-dia, esquecem-se da existência d’Ele.


WILSON CARLOS FUÁ é especialista em Administração Financeira e Recursos Humanos.
fuacba@hotmail.com


 



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