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Opinião
Sexta - 09 de Dezembro de 2011 às 22:47
Por: Wilson Carlos Fuá

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Sempre encontramos em nossos convívios  pessoas que dão muito valor as coisas materiais, muito mais do que elas merecem. As coisas só têm o valor que você dá a elas, e só. Mesmo na sociedade onde a cultura do consumismo desenfreado prevalece sobre toda a pressão em forma de propagandas desencadeia-se a valorização dos bens materiais acima do real valor das pessoas. 

Quando você dá um valor a sua aliança de ouro, muito além do símbolo que ela realmente merece, valorizando  mais o valor do ouro, do que o companheirismo  da pessoa que  lhe ofereceu, com certeza ela terá apenas o  valor do ouro, e só. Quando os objetos ganham maior dimensão do que os relacionamentos, as decisões passam a consistir somente o valor real e absoluto das coisas, e não sobre as pessoas e seus relacionamentos.  Você jamais irá conviver de modo harmonioso num mundo onde as coisas valem mais do que as pessoas, as coisas conquistas trazem emoções transitórias e precárias.
Por exemplo, qual é o valor Código de Trânsito para um motorista? Muito.
E qual é o valor desse mesmo Código de Trânsito para um cego? Pouco.

A maioria das pessoas no início de um relacionamento, acha que encontrou um tesouro, e a partir desse momento parece que todos os sonhos, projetos e diretrizes foram alcançadas, e passa a considerar esse tesouro como mais importante que a própria vida, a decepção pode ser maior que o próprio tesouro. Cada escolha que fazemos muda nossos caminhos, e cada caminho andado constitui em uma lição aprendida. O valor também tem seus limites, e que esse limite não seja também tão valorizado até ao ponto de levar você a ter medo de tentar arriscar ou adiar suas decisões. 

Não devemos acreditar que a felicidade só bate uma vez em nossas portas. O importante é arriscar, e saber escolher e decidir, mesmo que a ansiedade possa prejudicar  nossas decisões, porque o que realmente  conta  são as experiências  acumuladas,  viver é escolher e decidir, as portas estão sempre abertas, o importante é deixar a felicidade entrar, e mais  importante ainda é não desistir das conquistas antes de gozar todos os prazeres que ela nos dá.

Quantas pessoas que ao achar uma moeda de ouro, resolvem  andar de cabeça baixa, passando a pensar que novas moedas irão aparecer em sua vida, e levando dias, anos e meses a procura de novas moedas que não serão encontradas, e esquecendo que a vida nos oferece milhares de tesouros (um amor, uma amizade, um sorriso de uma filhinha e o sucesso na profissão), mas ao escolher apenas viver sua vida em uma buscas de projetos errados,  ou seja, se o ganancioso tivesse ficado com aquela moeda, apenas como uma recompensa divina, não passaria toda a sua vida de cabeça baixa, sem visão de novos horizontes por pura ganância.

Sem sonhos a vida não vale a pena. O nosso dia-a-dia será mais feliz à medida que arriscamos novos passos, que renovamos os nossos sonhos, senão a vida fica vazia e sem perspectiva, não projete a sua vida em apenas um sonho e não escolha apenas um caminho. O melhor conceito de viver é lembrar e diferenciar o que é interessante do que é importante. O que é interessante vemos fácil e o que é importante veremos só lá na frente. Não deixe de correr na frente de seus objetivos, pois aqueles que ficaram pra trás você já conquistou,  e nunca perca as esperanças esquecendo de algum objetivo, pois esses mesmos objetivos irão te lembrar no futuro que: todas as sementes que você plantou não dará frutos no mesmo dia. Os sonhos são como as sementes, vão tecendo objetivos, nas nossas fábricas de emoções e em nossas construções diárias.
 Quantas vezes em sua vida fizeram você sonhar sobre pressão?

Há  momentos em nossas vidas, que cabe somente a nós mesmo decidir, mas por pressão abandonamos os nossos caminhos, deixando de sonhar e embarcando nas pressões do mundo externo, é o mesmo que engessar  os nossos passos e os nossos espaços. 

Existem pais que escolhem profissões para os filhos sobre pressão; mães que escolhem e fazem filhos desistirem de uma mulher ou de um amor somente pelo julgamento através da lei do retorno e de posses. Às vezes os companheiros das nossas viagens são escolhidos pela pele, ou pela pupila, ou pelos olhos sem brilho dos questionadores e que tem momentos inquietantes. Será que esses companheiros de viagens são os ideais, ou você está buscando apenas as respostas para o seu avesso? 

E quando encontrar um amor sem pressão, e  ele trouxer  muitas dúvidas e angústias,  expondo  o que há de pior em você, mesmo assim, deve ir em frente.  O importante é perdoarmos aqueles que nos pressionam, deixando bem evidenciados os nossos sonhos,  dos quais não devemos abrir mão sob ou sobre qualquer pressão.
       Seu sonho é só seu. 

Todos nós vivemos pressionados de vários modos: pela massificação das propagandas, pelo modismo, pela religião, pela família, pela inveja e pela ganância. Essas pressões fazem parte das nossas vidas. Lastimar a pressão é fazer-se de coitadinho, para se livrar de suas responsabilidades. Os nossos sonhos sempre tornam aconchegantes e prazerosos toda vez que nos damos conta que estamos dentro de um deles, e passamos a entender que a possibilidade de realizá-los é possível.

Não fique  com medo de interpretar algo que não seja a realidade, pois ela aparecerá em sua vida de forma ambígua, se não saber interpretá-la e deixando para decidir sobre pressão,  acabará por destruir tudo aquilo que não deveria ser expulso da sua vida.

Durante a nossa vida enxergamos costumeiramente somente aquilo que queremos e não aquilo que os sinais nos mostram e que deveria ser visto. Às vezes  decisões são adiadas e por covardia ou comodismo, deixamos que os outros decidam por nós.


Economista Wilson Carlos Fuá – É Especialista em Administração Financeira e Recursos Humanos
Fale com o autor: fuacba@hotmail.com 
 



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