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Opinião
Segunda - 30 de Janeiro de 2012 às 09:06
Por: Mário Marques de Almeida

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Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa!” Parece redundante,
mas é dessa forma “tudo nos mínimos detalhes”, na base do “tintim por
tintim” que o ‘seo’ Januário, velho amigo de meu falecido pai, gostava
de explicar situações e “causos” aparentemente parecidos, mas diferentes
na essência.

Relembro disto, e nem sei bem por que veio-me à cachola essa comparação
um tanto quanto esdrúxula, para ilustrar o atual momento da pré-campanha
eleitoral de Cuiabá, onde os pretensos candidatos se parecem muito –
fato, aliás, que ensejaria a alguém mais irreverente que eles fossem
chamados de “farinha do mesmo saco”!

Menos por mim – fique logo claro -, pois que não é do meu propósito
ridicularizar nenhum dos nomes que, até o presente, estão sendo
cogitados como prováveis prefeitáveis nas eleições municipais que se
avizinham.

E como todos se parecem em termos de expectativa política, não
existindo nenhum “fato novo” relevante nessas possíveis candidaturas,
tentarei estabelecer o que, segundo minha modesta visão, pode
diferenciá-los.

Antes, porém, salvo algum candidato “laranja” de plantão e que sempre
costuma aparecer a serviço de alguém, elenco os nomes que podem ser
considerados candidatos para valer: Dorileo Leal, Mauro Mendes,
Guilherme Maluf, Roberto França e Chico Galindo. Fora desses cinco
nomes, será mesmo uma “zebra” surgir algum outro projeto eleitoral
sério.

Ressalvando que, necessariamente, os cinco podem não sair candidatos,
mas apenas que é dentre eles que surgirão os dois ou três nomes que, no
frigir dos ovos, vão encarar a disputa. Acredito que este é o cenário
que se desenha com vistas à sucessão municipal e dificilmente vai
sofrer, até lá, maiores alterações. A não ser a quase certeza de que,
mantido esse quadro eleitoral, a disputa vai ser definida em segundo
turno. Quem viver, verá!

Feito o esclarecimento, comecemos por Mauro Mendes que, embora queira
se estabelecer como o “novo”, não apresenta nenhuma novidade, tendo em
vista que já foi candidato e perdeu duas eleições anteriores (estou
certo ou errado?). Embora não queira assumir esse rótulo, o de político,
preferindo o de empresário e empreendedor, e se esquivando, inclusive,
de assumir a intenção de se candidatar a prefeito, mesmo visitando os
bairros de Cuiabá com esse propósito, Mendes é tão político quanto
Roberto França (que já disputou “trocentos” mandatos), Guilherme Maluf
ou Chico Galindo! Já disse que não linhas acima e não vou classificá-lo
como “farinha do mesmo saco”! Até em respeito a todos eles.

Com esse perfil, Mauro Mendes chama a atenção, justamente pelo fato de
não querer ser classificado como político, e insistir tanto para entrar
na política!

Peculiaridade, aliás, a de renegar a atividade política, que parece ser
característica própria de outros membros do mesmo grupo de onde ele
emergiu para tentar carreira na vida pública. Estranho!

Nesse conjunto de pré-candidatos, outro que destoa do grupo é Dorileo
Leal, não só por afirmar antecipadamente que vai ser candidato (no que
foge do jogo maquiavélico de esconder as intenções políticas), e pelo
fato de não alardear a condição de empresário, embora seja, além de que,
ao contrário dos demais, nunca foi candidato a nada.

Se existe algo “novo” nesse sentido, e ele! O que, obviamente, não
significa que tenha o mesmo atual favoritismo eleitoral de Mauro Mendes.

Mário Marques de Almeida é jornalista. www.paginaunica.com.br. E-mail:
mario@paginaunica.com.br

 



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