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Opinião
Quinta - 08 de Março de 2012 às 12:13

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Menina, adolescente, casada, descasada, mãe, médica, professora, escritora, poetisa, dentista, lavradora, amadora, experiente, sadia, doente, amada, descabelada, alterada, assanhada, triste, ludibriada, surrada, engenheira, psicóloga, jornalista, artista, prostituta, vendedora, manicure, lavadeira, do lar, da rua...

Mulher, não importa o que seja ou onde esteja, quem abraça ou com quem dorme. Amadora ou profissional somos múltiplas pela essência e, por mérito de nossa sensibilidade nata, ainda somos guerreiras e altruístas. Quem nos valoriza? Não importa! O nosso real valor vem do íntimo e se manifesta por meio de nossas ações e caráter. Por isso somos “tantas” em um único ser, capaz de ações simultâneas para proteger com “unhas e dentes” os nossos filhos, nossos amores, nossos interesses e afinidades, enfim, tudo que é parte do nosso universo.

O Dia Internacional da Mulher é um marco e todos conhecem a triste história que resultou na data, no entanto, podemos celebrar todos os dias o dom de ser mulher. Se hoje existe a Lei Maria da Penha e uma data específica voltada a nós é porque historicamente sempre fomos discriminadas, inferiorizadas, atos que não impedem de continuarmos lutando pelos nossos reais objetivos e direitos de ser humano e cidadã.

Nasci menina e me tornei mulher de valor, sou mãe, sou filha, irmã, amiga, jornalista, costureira, cozinheira, lavadeira e RAINHA do meu lar, pois desta forma fui definida hoje pela manhã, em linda declaração daquele que me completa como mulher, o pai dos meus filhos. Para os machistas de plantão a mulher é o sexo frágil, porque na essência desses homens falta a sensibilidade da alma ou a sua “cara metade”, para entender que se hoje vive, é porque veio de uma mãe que lhe deu à luz e que, grande parte da sua existência é dependente de uma colega de trabalho, de uma amiga, de uma empregada, de mulheres que, com toda certeza, fazem a diferença em seu cotidiano.

Independente da profissão que abraça, do tipo de mãe que seja, parabéns a todas nós e, que justiça seja feita, pois entre nós não prevalece apenas a perfeição. Há quantas no mundo enveredam pela perdição das drogas, do abandono dos seus rebentos e ainda desrespeitam os mais caros de sua existência. Acredito que somente na valorização pessoal, na crença de uma Fé Divina é que podemos aperfeiçoar como pessoas, independente de ser homem ou mulher.

À minha mãe Laurinda, minha filha Érica, irmã Leide, noras Maryella e Milena, amigas que em nome de Leni, Weronika, Grazi, Patrícia, Mariana, Soraya, Eli, Tiana, Tereza, Nice, Lia, Maria, Andréia, Márcia, Rose, Anita, Edna, Gilda, Dani, Martha, parabenizo a todas... Enfim, perdoem-me as demais, são tantas mulheres queridas e valorosas que minha lista se perderia. Mas, a todas de meu convívio e também às demais, dedico palavras de carinho, muita paz, saúde, alegria e valorização pessoal, para que possamos cada dia mais, somar forças, crescer e fazer deste mundo um lugar melhor para se viver, pois não basta conquistar o mercado de trabalho e termos poder. O essencial é ser MULHER DE VALOR.

Gleid Moreira
 




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