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Opinião
Sábado - 12 de Maio de 2012 às 22:26
Por: Paiva Netto

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Aproveitemos as datas comemorativas do Dia das Mães e da Abolição da Escravatura, 13 de maio, para importantes reflexões. O zelo materno no cuidado da saúde dos filhos e o alto significado da Lei Áurea são dois simbolismos que devem iluminar as boas iniciativas de libertação do ser humano dos escravismos que lhe prejudicam a existência. Entre eles estão os comportamentos de risco, a exemplo da falta de critério na alimentação e do vício do fumo.

Recentemente, Porto Alegre/RS foi apontada pelo Ministério da Saúde como a cidade com o maior índice de fumantes e de pessoas com sobrepeso. A pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) entrevistou, em todas as capitais, 54.144 adultos. Os dados preocupam. No que diz respeito ao fumo, os números revelam que um quarto dos homens (24,6%) e um quinto das mulheres (20,9%) na capital gaúcha fazem uso de cigarro. Isso vem ao encontro da triste constatação de que o Rio Grande do Sul lidera, com 11%, as estatísticas de mortes entre fumantes no Brasil. No Distrito Federal, 14% dos adultos fumam.

Muito há que ser feito. Vale ressaltar as palavras da diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan: “O Brasil é um líder no controle do tabaco, deve manter o bom trabalho”.

A pesquisa da Vigitel mostrou também que 48,5% dos brasileiros estão com o índice de massa corporal (IMC) acima do ideal, na relação entre o peso e a altura da pessoa. No que tange a Porto Alegre, os dados são alarmantes: 60,7% dos homens e 50,7% das mulheres estão com excesso de peso. Alguns dos vilões do sobrepeso foram identificados na pesquisa: 34,6% dos entrevistados disseram não dispensar carne gordurosa, e 56,9% bebem leite integral regularmente. Isso sem contar o refrigerante: 29,8% fazem uso da bebida pelo menos cinco vezes por semana.

Ao analisar esse quadro, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi enfático: “Com esse levantamento, nós conseguimos resultados que permitem aprimorar nossas políticas públicas, que são essenciais para prevenir uma geração de pessoas com excesso de peso”.

 

MUDANÇA DE HÁBITOS

É inegável que a falta de um bom planejamento alimentar e de exercícios físicos leva a população a pôr em risco o próprio bem-estar. O acesso à informação é fundamental para que tenhamos hábitos melhores. É na infância que se molda igualmente os bons costumes alimentares. Está mais que comprovado que o consumo exagerado de comida industrializada não faz bem ao organismo. Um cardápio saudável, rico em frutas, legumes e verduras, por exemplo, é um bom início para mudar esse quadro preocupante.

Acrescente-se a tudo isso a boa saúde de nossas Almas. Busquemos nas boas obras e na oração os nutrientes do Céu. Não podemos desprezar o Alimento Celeste com o qual o Criador sustenta Suas criaturas. Deus é superior aos limites que o ser humano queira impor a Ele.

 

José de Paiva Netto é jornalista, radialista e escritor. paivanetto@lbv.org.brwww.boavontade.com
 



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