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Opinião
Segunda - 18 de Novembro de 2013 às 16:56
Por: Gabriel Novis Neves

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 Síndrome bastante conhecida pelas mulheres. A tensão pré-menstrual (TPM) é muito desconfortável para elas, e bastante temida por seus companheiros.
 
Na Suíça, mulheres que cometem crimes durante a passagem do vento “phène”, têm, por parte da justiça, uma pena mais branda e atenuada – pois provocam graves consequências no psiquismo.
 
No Brasil não temos notícia de tais atenuações, porém, dados dos presídios femininos comprovam que, pelo menos, a metade dos delitos cometidos acontece no período pré-menstrual.
 
Dada às inúmeras alterações hormonais que precedem esse período, costuma ocorrer no organismo um grande edema generalizado.
 
Dessa forma, o edema cerebral seria o responsável pelo desconforto e pelas inúmeras alterações psicológicas que acomete grande parte das mulheres.
 
Exacerbações de personalidades são vistas com frequência nessa fase, e são responsáveis por vários problemas na convivência familiar.
 
Mulheres fortes se tornando extremamente agressivas, as mais descoladas apresentando laivos de exibicionismo, as carentes com crises de baixa autoestima, enfim, toda uma gama de comportamentos que, com frequência, tornam quase impossível a convivência no dia a dia.
 
Aliada a esse desconforto mental, ainda existe o desconforto físico, pois ocorre aumento de peso, mamas inchadas e doloridas, dores lombares, em suma, queixas generalizadas.
 
Cabe ao homem, esse ser mais uniforme nos seus humores, lidar com amor e compreensão com essa fase feminina, felizmente passageira ao fim de uma semana, quando ocorre uma nova menstruação.
 
Nos dias atuais, já existe à disposição das mulheres, novas drogas e técnicas que são capazes de minimizar os sintomas – não raro, insuportáveis.
 
A mulher, esse manancial de sensibilidade, paga um alto preço pelo seu comprometimento com a maternidade, compensado plenamente com as alegrias daí advindas.
 
Não é pequeno o número de casais que se torna muito mais unido quando não mais sujeitos às intempéries da sexualidade.
 
Nós, ginecologistas e obstetras, vemos tudo isso de uma maneira filosófica, quase como um grito da natureza, inconformada com a perda de mais um ciclo biológico.


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