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Fica difícil imaginar como que o tempo começou a ser contado
O que vale é o sentido
Estamos hoje em contato permanente com uma multiplicidade de mundos, através de complexos e sofisticados dispositivos de informação que fazem parte do nosso convívio, permitindo que
nossa percepção ultrapasse barreiras de temporalidade e da especialidade. Os novos conceitos de modernidade faz até mesmo parecer que o tempo passa muito mais rápido neste século, do que no
passado. Um novo ciclo de evolução certamente vem sendo experimentado, a cada período.
Fica difícil diante da nossa era atual imaginar como que o tempo começou a ser contado. Dizem que isso tem mais de 10 mil anos, quando agricultores da África e do oriente Médio a partir da observação das mudanças das estações, movimento dos astros começavam a fragmentar o que chamamos de tempo. Se formos pensar em tempos remotos, antecedendo inclusive a era Cristã, provavelmente nossas referências tinham que ter pontos de partida de um mencionado povo, e ainda dos babilônios e dos gregos, que utilizavam a lua para esta contagem. A Terra girando em torno do
sol, a lua mudando suas fases... ampulheta.... relógio. Tempo, tempo, tempo.
Um fato da história do tempo é muito interessante, e remete a seis mil anos, quando os egípcios começavam a usar o sol para medir o tempo, há mais de 3.750 anos o crédito da invenção do
calendário deve ser atribuída a este povo, com a fragmentação do ano em 12 meses, de 30 dias, só que haviam cinco a mais para adoração de seus Deuses. O calendário egípcio, entretanto, foi
modificado pelos romanos, Júlio César foi o protagonista. O nosso calendário é similar, mas é gregoriano, sendo que foi o Papa Gregório XIII que decretou o seu uso via Bula Papal, no dia 24 de
fevereiro de 1582. Ou seja, tem menos de 500 anos.
Estou falando de tempo, entretanto, para chegar a um dia muito especial na história da humanidade, a data do nascimento de Jesus Cristo, pois o nosso tempo é contado a partir do momento
que Maria deu à luz ao Salvador. Nos relatos bíblicos não encontramos nenhuma referência sobre a data do nascimento de Jesus. Os calendários da época, entretanto, não tinham precisão.
Muitas vezes era ditado pela própria vontade dos mandatários. Muitos, entretanto, colocam interrogações principalmente em relação ao dia 25 de dezembro, porque não se precisa em que época do ano Cristo nasceu, e que a possibilidade de ter sido no último mês do ano é remota, não tendo consenso por parte de estudiosos neste assunto.
Para se ter uma ideia, as condições geográficas do local, não favoreciam, é coberto pela neve. O período compreendido entre março e maio, e até setembro são os mais prováveis, pelos estudos de historiadores e teólogos. A verdade, entretanto, é que o dia 25 de dezembro que também já foi data de se venerar o deus Sol, só começou a ser considerado como o dia de Natal, por decreto do Papa Júlio I trocando-se a veneração ao astro rei, pela adoração ao Salvador Jesus Cristo.
A menos de uma semana do Natal, entretanto, penso que o que vale mesmo não é o dia do calendário, mas sim a fé com a qual foi revestida a data. É o seu sentido que vale, é o amor que é exaltado,
é a crença, é o sentimento de fraternidade que toca a todos nós. Eu acredito nesta espécie de magia e encantamento. Que tenhamos todos um feliz Natal e que o ano de 2014 seja de muito sucesso, saúde e prosperidade.
PEDRO NADAF é secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/artigo/19/visualizar/
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