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Opinião
Terça - 24 de Dezembro de 2013 às 16:31
Por: José de Paiva Netto

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 Em 10 de dezembro de 2001 — data em que se comemora, desde 1948, o reconhecimento, pela Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), da Declaração Universal dos Direitos Humanos —, encontrava-me na cidade de Buenos Aires, Argentina. Era madrugada. Naquela ocasião, escrevi um documento aos Legionários da Boa Vontade que gostaria de compartilhar com Vocês: 
 
Vivemos o mês do Natal de Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista. Apesar de que, na nossa concepção, o Natal deva ser permanente. 
 
E o Templo da Boa Vontade, a Pirâmide dos Espíritos Luminosos, as Almas Benditas, é o doce lar da Família Humana e Espiritual. Ele une, pela força da Caridade de Deus, os seres de todas as crenças e descrenças, sob o pálio da Solidariedade Natalina. 
 
Há, pelo mundo, quem fale em Solidarismo, mas cujos atos são um desmentido brutal de suas palavras. Jesus, o Divino Amigo de todos, exerceu, contudo, Seu Labor Celeste, até mesmo nos instantes da Cruz, quando foi torturado entre dois ladrões, aos quais dirigiu mensagem de Solidariedade, Regeneração e Esperança. Iluminou o convívio social com prédicas e exemplos que, até hoje, estão para ser integralmente compreendidos por muitos que pensam governar o planeta. Valendo-se do mais profundo sentido da Religião, Jesus tem realizado o Divino Serviço de equilibrar mentes e corações. Passou Seu Apostolado redentor, erguendo os amigos para o entendimento do alto significado do Reino do Pai. Falou a todos os que O quiseram ouvir, para concretizar a sublime sementeira. Ela desabrocha nos corações quando o solo se torna apto à fertilização promovida pela humildade, que Ele sobejamente exemplificou. 
 
 
 
RENOVAR O DESTINO 
 
O Cristo demonstrou, porém, todas as vezes que foi necessário, que a humildade é, acima de tudo, corajosa. Não se descobre em Sua Vida um ato sequer de covardia na Missão que recebeu do Criador. Seu modelo é o da coragem. Por isso, ressuscitou para continuar ensinando e socorrendo solidariamente. 
 
Suas ações foram coroadas pela persistência. Sua Fé Realizante provocou a renovação do mundo, tendo a Fraternidade entre Seus discípulos como fundamento. Pregou a união pelo Amor Fraterno do seu Novo Mandamento (Evangelho segundo João, 13:34 e 35; 15:7, 8, 10 a 17 e 9 o). Sua Paciência e Trabalho perenes têm, pelos séculos, despertado as Almas, altar santo da prece, mesmo que Seu esforço Lhe tenha custado lágrimas de sangue.
 
Sua Presença fortalece-nos. Sua Generosidade mantém-nos vivos. Sua Misericórdia é o que nos sustenta. A Ele, o Libertador Celeste, devemos a decisão inderrotável de perseverar sempre no bom caminho, ainda que durante as mais terríveis procelas. Ele está no barco. Mais que isso: ao seu leme, dando “a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Boa Nova segundo Mateus, 22:21).
 
Só nos pede a permanência na Fé Realizante e Divinizante, que remove montanhas. E o confirma ao prometer que “estará conosco, todos os dias, até o fim do mundo” (Evangelho consoante Mateus, 28:20) . Com isso, sem cessar, sopra-nos, para o Espírito, vida nova. Realmente, todo dia é dia de renovar nosso destino. 
 
Caminhemos com Ele, unidos, solidários. Lutemos ao Seu lado. E a vitória, suplantando-se todas as ciladas do mal, será nossa. Quem confia em Jesus não perde o seu tempo, porque Ele é o Grande Amigo que não abandona amigo no meio do caminho.
 
Que a Paz de Deus esteja agora e sempre nos seus corações, heróis da Boa Vontade Divina! Com Jesus, venceremos sempre, sempre e sempre!


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