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Opinião
Quarta - 20 de Fevereiro de 2013 às 20:37
Por: Paiva Netto

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Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo. Evidenciar essa data, celebrada em 20 de fevereiro, é valioso para a saúde em geral, em particular a de nossos jovens. É desde cedo que se aprende como é ingrato o destino que as drogas e o álcool apresentam às criaturas.

As lamentáveis consequências saltam aos olhos de todos. Basta ver quantas vítimas no trânsito, a infelicidade no seio das famílias, os altíssimos custos que acarretam ao sistema de saúde. Apenas para citar o álcool, segundo o Ministério da Saúde, estima-se um número de dependentes entre 10% e 15% da população mundial.

As iniciativas que têm por finalidade tratar humanamente dos que caíram nessas armadilhas do vício ou cuidar da prevenção contra esses males merecem todo o apoio e incentivo. Combater o que faz mal às pessoas é também legítima caridade.



BONIFÁCIO, KENNEDY, SHAW E O MUNDO INVISÍVEL

John Fitzgerald Kennedy (1917-1963), em seu discurso diante do Parlamento, no dia 28 de junho de 1963, em Dublin, Irlanda, afirmou que “George Bernard Shaw, falando como um irlandês, sugeriu uma nova perspectiva à vida. ‘Algumas pessoas’, ele disse, ‘veem as coisas e perguntam: Por quê? Mas eu sonho com coisas que nunca existiram — e questiono: Por que não?’”.

E, como um descendente de imigrantes irlandeses, prossegue JFK: “É esta a qualidade do povo irlandês: a notável combinação de esperança, convicção e imaginação — que, mais do que nunca, é preciso ter. Os problemas do mundo não podem ser resolvidos por céticos ou cínicos, cujos horizontes se limitam às realidades evidentes. Precisamos de homens capazes de imaginar o que nunca existiu e de questionar ‘por que não?’”.

Ora, essas também são qualidades do nosso bom povo brasileiro, iluminado de esperança, por pior que seja a conjuntura. Numa hora de satisfação, exclamou o notável José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), o Patriarca da Independência: “Os brasileiros são entusiastas do belo ideal, amigos da sua liberdade”.

Ditas todas essas coisas, fica claro aos que “têm olhos de ver e ouvidos de ouvir” que o aprendizado neste mundo ainda é incompleto. O entendimento hodierno da Vida Espiritual é semelhante ao da Lei da Gravitação Universal, de Newton (1643-1727), com as presentes contribuições de Einstein (1879-1955). Apenas como argumento, poderíamos dizer que não adiantaria simplesmente negá-la, porquanto nosso saber científico contemporâneo não alcançou por inteiro todas as leis que a regem.

Realmente, é necessário reiterar o ensinamento: a reforma do social começa no Espiritual. Ponto de vista que viemos discutindo e desenvolveremos no transcurso das explicações do Evangelho-Apocalipse de Jesus, em Espírito e Verdade pelo prisma do Seu Mandamento Novo, “amai-vos como Eu vos amei”.
 



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