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Educação
Domingo - 25 de Maio de 2014 às 18:32
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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Os dez anos do Prouni (Programa Universidade para Todos), criado em 2004 pelo então presidente Lula, foi tema de uma audiência pública na Comissão de Educação da Câmara Federal nesta terça-feira (210.5), em Brasília. De acordo com o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Paulo Speller, que é ex-reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), trata-se de um programa efetivamente de inclusão social. 


“Na média, as notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) dos estudantes do Prouni são maiores que a dos estudantes que não são beneficiários do programa, nas instituições privadas. A nota do Enem dos prounistas é mais alta”, afirmou Speller durante o debate.


O deputado federal Valtenir Pereira (PROS) elogiou a iniciativa do governo federal de incentivar a inclusão de pessoas menos favorecidas economicamente no ensino superior gratuito. Ele lembrou que no final da década de 1980 não havia incentivos em Mato Grosso para o ingresso na Universidade.

“O ProUni é um programa social que permitiu que a classe trabalhadora pudesse ter um diploma de ensino superior. Eu tinha como missão fazer o curso de Direito para colocar na cadeia os assassinos do meu pai. Na minha época não tinha, tive de trabalhar muito para conseguir pagar meu curso de direito, já que não ingressei na UFMT. Hoje, graças a ProUni muitos jovens trabalhadores têm acesso a um diploma. É preciso lembrar sempre deste avanço”, observou.

Segundo dados apresentados pelo secretário Paulo Speller, que também é ex-reitor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), o programa já formou 400 mil profissionais em universidades privadas do país com bolsas de estudo integrais ou de 50%, sendo que a metade dos graduados é negra.

Entre os cursos superiores que mais oferecem bolsas pelo ProUni estão Administração de Empresas, Pedagogia, Direito, Ciências Contábeis e Informática. Nos dez anos do programa, 1.923 médicos bolsistas foram formados. Ao todo, 69% das bolsas ofertadas são integrais, sendo 86% em cursos presenciais.





Fonte: Olhar Direto

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