Plano Safra 2014/2015 é lançado em Brasília e passa a valer em 1º de julho
Lançado na manhã desta segunda-feira (19.05) pela presidente Dilma Rousseff e o ministro da Agricultura, Neri Geller, o Plano Agrícola e Pecuário 2014/2015 terá foco no médio produtor rural, com programação orçamentária de R$ 156 bilhões a ser aplicada em programas de custeio, comercialização e investimento. A proposta para investimento no setor é 14,7% maior que no ano passado.
O pacote, com vigência entre 1º de julho de 2014 e 30 de junho de 2015, inclui reivindicações do senador Cidinho Santos, como a revitalização do Moderfrota, que retorna com taxa reduzida, de 5,5% para 4,5% destinado à aquisição de máquinas agrícolas. E o incentivo à inovação tecnológica no campo, por meio do programa Inovagro, com novas condições de financiamento para a avicultura, suinocultura, agricultura de precisão, hortigranjeiros e pecuária de leite.
“O anúncio do ministro Geller é de que foi programado R$ 1,7 bi em recursos, uma alta de 70%. Desse total, R$ 1 milhão poderá ser pago em até 10 anos, com três anos de carência. E a redução de juros do Moderfrota também é muito significativa, o que facilita a modernização da produção no campo e tem impacto imediato na geração de emprego e renda. Em outras palavras, é uma iniciativa que contribui com o aquecimento da economia”, destacou o parlamentar.
De acordo com dados do ministério da Agricultura, da programação para a Safra 2014/2015, o total de R$ 132,6 bilhões devem ser disponibilizados com juros inferiores aos praticados no mercado. Será 4% para armazenagem, irrigação e novação tecnológica, 5% para práticas sustentáveis, 5,5% aos médios produtores e de 4,5% a 6% para financiar a aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas.
“A taxa média de juros anual de 6,5% no PAP 2014/15 mostra a preocupação do Governo Federal em dar condições aos nossos produtores e cooperativas para se manterem competitivos no mercado. As taxas de juros do crédito rural foram em grande parte preservadas, uma vez que os ajustes foram inferiores ao aumento da taxa Selic desde o lançamento do Plano 2013/14”, explicou o ministro Neri Geller.
Código Florestal
Dilma Rousseff realçou que esse será o primeiro pacote agrícola praticado já sob vigência do Código Florestal. Para aderir à Lei Ambiental, a presidente lembra que o primeiro passo é a inscrição de cada produtor no Cadastro Ambiental Rural (CAR) que já está disponível nas secretarias estaduais.
“Com o Código Florestal, o Brasil terá o título de País que mais respeita o meio ambiente, e conseguirá manter-se como liderança agro internacional”, disse. De acordo com Geller, os produtos mais produzidos e exportados, hoje, pelo Brasil são a cana-de-açúcar, o café e o suco de laranja.
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