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Meio Ambiente
Quarta - 30 de Abril de 2014 às 18:39
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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As enchentes atingiram 1.543 municípios do país entre 2008 e 2012, deixando 1.406.713 pessoas desalojadas ou desabrigadas, segundo a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic), divulgada nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A coleta foi feita em mais de 5 mil cidades, entre março e novembro de 2013, e aponta 8.942 ocorrências graduais no período.


O estado de Santa Catarina apresentou 260.147 pessoas atingidas por enchentes ou inundações graduais ou bruscas nos cinco anos analisados, número acima da soma de toda a Região Norte (253.947), de acordo com o levantamento.
Ao todo, inundações bruscas no país tiraram 777.546 pessoas de suas casas. Mais uma vez, Santa Catarina teve destaque, com 131.198 atingidos, ou 61,2% do total da Região Sul.

Já o estado de São Paulo apresentou 107.775 desabrigados ou desalojados, enquanto o Rio de Janeiro teve 91.046, correspondendo a 34,8% e 29,4% da Região Sudeste, respectivamente.

2011 mais desastroso

Ainda de acordo com a pesquisa do IBGE, das mais de 8 mil enchentes ou inundações graduais registradas no Brasil, o ano com o maior número de edificações afetadas foi o de 2009.

No entanto, para os 13.244 casos de enxurradas ou inundações bruscas no país, o ano de 2011 foi o mais desastroso em relação a casas e edifícios danificados.

Escorregamentos e deslizamentos

As regiões Sudeste e Nordeste registraram, juntas, 27.940 (90,5%) das 30.858 ocorrências de escorregamentos ou deslizamentos no Brasil. Pernambuco, na Região Nordeste, apresentou 4.981 registros, e o estado do Rio de Janeiro, 4.969. Municípios nas faixas de 10.001 a 20 mil habitantes e de 20.001 a 50 mil foram os mais prejudicados.
Em todo o país, o número de pessoas que ficaram desabrigadas ou desalojadas em virtude de escorregamentos ou deslizamentos foi superior a 300 mil. Em Santa Catarina, foram 165.157, e no Rio de Janeiro, 50.336.

Pesquisa
Esta é a primeira vez que a pesquisa do IBGE inseriu questões específicas sobre gestão de riscos e desastres. De acordo com a Munic, quase metade dos municípios não fazem isso.

Em 2013, 51,9% das cidades brasileiras tinham pelo menos um dos 12 instrumentos de planejamento urbano pesquisados. Isso significa que 2.676 municípios (48% do país) não faziam nenhuma ação de gestão de risco e desastres.

O estudo mostrou, ainda, que 33% das cidades tinham pelo menos um dos sete instrumentos de planejamento pesquisados. Destes, 33% apresentavam pelo menos um instrumento de gerenciamento de desastres decorrentes de enchentes e enxurradas, e 21,1% tinham pelo menos um instrumentos relacionado a escorregamentos ou deslizamentos.





Fonte: G1

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