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Eleições Brasil 2012
Terça - 02 de Novembro de 2010 às 05:27

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A presidente eleita Dilma Rousseff disse que pretende fazer em blocos o anúncio dos nomes que comporão seu governo.

"Não digo que vou anunciar em [um único] bloco, mas pretendo não fazer anúncios fragmentados, espalhados. Fazer por blocos", disse, em entrevista no estúdio do "Jornal Nacional" em Brasília.

Dilma afirmou que fará uma transição de dois tipos nos próximos dois meses: a técnica e a política.

"Vamos fazer uma transição técnica, ou seja, avaliando todos os aspectos técnicos que serão aqueles que a gente vai encaminhar primeiro. Por exemplo: nos primeiros dias eu pretendo fazer uma reunião com os governadores sobre saúde e segurança. E em seguida, ou em paralelamente, nós faremos a transição política, nós temos que ter a composição de governo. Vou me esmerar para ter um governo em que o critério de escolha dos ministros e dos cargos da alta administração".

CÂMBIO

Dilma disse ver indícios de uma guerra fiscal em todo o mundo, e afirmou que o Estado brasileiro lutará em reuniões multilaterais para impedir que o país seja prejudicado.

"Os indícios de que há hoje uma guerra cambial são muito fortes. Acho que tem moedas subvalorizadas. Uma das coisas importantes são as reuniões multilaterais. Nós iremos usar todas as armas pra impedir o dumping e políticas de preço que prejudiquem as empresas brasileiras".

IMPRENSA

Como fez em seu discurso após a vitórias nas urnas e também em entrevista ao "Jornal da Record", Dilma assegurou que a imprensa no Brasil é livre e afirmou que terá com ela uma relação respeitosa.

"Acho que o Brasil pode dar uma demonstração de muita vitalidade coma a imprensa livre que nós temos. As críticas existem e acredito que elas cumprem um papel. Pode ter certeza que da minha parte a minha relação com imprensa vai ser muito respeitosa".

CHORO

A petista disse que chorou aos poucos depois do anúncio de sua vitória e que foi efetivamente às lágrimas quando chegou em casa.

"Na hora que vem a notícia você está, assim, um pouco anestesiada. É preciso que o tempo passe pra que você absorva todo o impacto desse tamanho. Daqui pra frente você vai ser responsável por esse país continental. Eu chorei aos poucos. Não chorei uma vez só. Eu chorei chegando em casa, bastante. Ali eu chorei."

CONVENCIMENTO

Dilma disse que "achava que não era muito por ali" quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou a dar os primeiros sinais de que queria vê-la como sua sucessora.

"Sendo muito honesta, eu nunca imaginei ser presidente da República. Sempre fui uma servidora pública. Quando o presidente começou a dar os sinais que queria que eu fosse sua sucessora, a primeira reação que tive foi de achar que não era muito por ali. E daí aos poucos fui me convencendo. É algo muito interessante. Servir ao país, chegar a ser presidente, é um sonho que cada brasileiro esconde lá no fundo da alma. É a maior realização que uma pessoa pode ter no seu pais".






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