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Quinta - 19 de Maio de 2011 às 08:29

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A contratação da construtora mato-grossense Engeglobal foi homologada pela Infraero para a instalação do Módulo Operacional Provisório (MOP) no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande. A empresa venceu o processo licitatório realizado em no dia 05 deste mês, em Brasília, com a apresentação da proposta de R$ 2,25 milhões. Com deságio de R$ 340 mil, a empresa foi a que ofereceu a menor proposta dentre 5 participantes.

Após o período destinado aos recursos, a Infraero confirmou a contratação da Engeglobal devido ao menor valor ofertado. Além da construtora local, outras duas foram habilitadas para substituição caso algum problema fosse identificado com a vencedora. A capixaba Eurobravin foi a que apresentou a segunda menor proposta, com R$ 2,253 milhões e a paulista Ghimel ofertou R$ 2,58 milhões. Na época da licitação os representantes da Ghimel foram procurados e afirmaram que não tinham interesse em recorrer da decisão. A Eurobravin não foi encontrada para comentar o assunto.

Com a instalação do MOP, o terminal de desembarque do aeroporto será substituído temporariamente. A capacidade de passageiros é de 700 mil pessoas por ano. A estrutura também será utilizada durante o processo de reforma e ampliação dos terminais de embarque e desembarque do Marechal Rondon.

De acordo com o sócio da Engeglobal, Carlos Antônio Garcia, após a publicação da homologação, em 5 dias deve ser expedida a ordem de serviços para que então os trabalhos sejam iniciados. "Temos um prazo de 5 meses para entregar o MOP e assim que a ordem de serviço for publicada os trabalhos começam". Pelos cálculos de Garcia, no final de novembro o módulo poderá entrar em operação. Como a empresa é local, a mão de obra contratada será toda da região. Na próxima semana a Engeglobal dá início aos primeiros encaminhamentos.

Esta é a segunda vez que a Infraero credencia uma empresa para construir e instalar o MOP no aeroporto em Várzea Grande. Em junho do ano passado a paulista DMDL foi contratada para realizar o serviço, mas depois de 6 meses a Infraero suspendeu o contrato devido aos atrasos na entrega da obra.

Pacenas - Diferentemente do que foi publicado na mídia mato-grossense, e repercutido por A Gazeta, a construtora Engeglobal nunca esteve envolvida nas investigações de suspeita de fraudes nas licitações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de Cuiabá. Na época da divulgação do resultado pela Infraero foi publicado que a empresa estaria entre as investigadas pelo Ministério Público Federal (MPF) pela operação que ficou conhecida como Pacenas.

Na época a reportagem de A Gazeta tentou contato com os sócios Carlos Antônio Garcia e Robério Garcia, mas eles não atenderam, nem retornaram as ligações.




Fonte: A Gazeta

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