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Economia
Terça - 12 de Julho de 2011 às 08:49
Por: Vivian Lessa

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Arquivo TVCA
O preço do etanol aumentou 8% em menos de um mês em MT.
O preço do etanol aumentou 8% em menos de um mês em MT.

O preço do etanol hidratado aumentou 8% em menos de 30 dias nos postos de combustíveis de Mato Grosso. O preço do produto passou da média de R$ 1,50 para R$ 1,62 o litro. Mesmo com a alta, o estado tem o menor preço do país. Na outra ponta destaca-se o Acre, onde as revendedoras cobram R$ 2,54 pelo litro do etano.

O reajuste ocorreu após dois meses de quedas consecutivas no valor do produto cobrado no mercado. O preço do combustível nos postos mato-grossenses havia caído de R$ 2,04, cotado no início de maio, para R$ 1,47 até a segunda semana de junho deste ano. Os dados são da Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Considerando a última variação, o consumidor está gastando, em média, pelo menos R$ 5 a cada tanque abastecido. Por exemplo, com o preço de R$ 1,50 eram gastos R$ 63 para abastecer 42 litros. Nesta mesmas condições, o preço pago pelo motorista subiu para R$ 68.

O diretor executivo das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindalcool-MT), Jorge dos Santos, afirma que ainda não é possível traçar o desempenho futuro do preço do combustível. Ele conta que a queda de 28% foi motivada pelo início da safra, cujo comportamento é normal no período. Ainda segundo ele, o setor ainda está calculando se haverá queda na produção o suficiente para impactar no preço do combustível e, consequentemente, no bolso do consumidor.

Acompanhando o preço do etanol, o valor cobrado pelo litro da gasolina também sofreu variações. Entre maio e junho houve queda de 11%, passando de R$ 2,98 para R$ 2,65 o litro. Após esse período, o preço da gasolina subiu para 2,70 o litro nos postos do estado.

Para o economista Aurelino Levi, o aumento do preço dos produtos é incompatível com a situação de mercado. Ele explica que nenhum outro setor da economia brasileira apresentou maior reajuste que o de combustíveis. “Nem mesmo o aumento do custo de produção nas usinas justifica a alta do preço que o consumidor vem sentindo”.





Fonte: Do G1 MT

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