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Economia
Quarta - 20 de Julho de 2016 às 20:25
Por: Veja.com

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(Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)
Ilan Goldfajn, novo presidente do BC, durante sabatina no Senado
Ilan Goldfajn, novo presidente do BC, durante sabatina no Senado

O Banco Central manteve a Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira, em 14,25% ao ano. A decisão, amplamente esperada por economistas e mercado financeiro, foi anunciada no início da noite desta quarta-feira.

Essa foi a primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) presidida por Ilan Goldfajn, que assumiu o comando do BC em 13 de junho passado. A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 30 e 31 de agosto.

Segundo o comunicado do BC, o conjunto dos indicadores avaliado para a decisão mostra perspectiva de estabilização da atividade econômica no curto prazo. “Entretanto”, afirma a nota, “as evidências sugerem que a economia segue operando com alto nível de ociosidade”.

Além disso, ainda que a projeção de inflação para 2017 dos analistas ouvidos semanalmente pelo Banco Central tenha recuado, as expectativas ainda são de IPCA acima da meta, de 4,5%. Os preços dos alimentos seguem pressionando a inflação.

O BC coloca outros fatores como desafios para a contenção dos preços. O sucesso do conjunto de ajustes anunciado pela equipe econômica do presidente interino Michel Temer ainda é incerto, avalia o Banco Central. Pesou também para a manutenção dos juros o fato de a inflação estar há um longo tempo acima da meta, o que “pode reforçar mecanismos inerciais e retardar o processo de desinflação”.

Também de acordo com o comunicado emitido pelo BC após a reunião do Copom, o cenário externo é relativamente benéfico para os países emergentes, mas a recuperação da economia global permanece frágil, com incertezas sobre seu crescimento.





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