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Política
Sábado - 09 de Julho de 2016 às 15:03
Por: Folha Max

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O juiz da 5ª Vara Federal de Mato Grosso, Jeferson Schneider, determinou o bloqueio das contas e de bens dos envolvidos num esquema de negociação de vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE). O esquema foi descoberto nas investigações da “Operação Ararath”, da Polícia Federal.

Os principais nomes envolvidos na negociação tiveram o bloqueio determinado de R$ 4 milhões, valor apontado como desviado dos cofres públicos para negociação da vaga. São eles: o ex-secretário Éder Moraes, os ex-conselheiros Alencar Soares e Humberto Bosaipo, o conselheiro Sérgio Ricardo, o ex-deputado José Riva e ainda o ex-governador Silval Barbosa.

Outros envolvidos tiveram um valor menor bloqueado. Filhos de Alencar Soares, Leandro Soares e Leonardo Soares, tiveram bloqueados R$ 12 mil e R$ 38 mil. Márcia Soares teve bloqueado R$ 12 mil e Marcos Tolentino o valor de R$ 2,9 milhões.

De acordo com as investigações, a vaga ocupada por Sérgio Ricardo no Tribunal de Contas teria sido comprada pelo valor de R$ 4 milhões. Sérgio substituiu Alencar Soares na corte de contas.

A trama teria contado com apoio de Eder Moraes, operador de um esquema contra o sistema financeiro em Mato Grosso, com consentimento de Riva, Silval e Bosaipo.

“Eles entram na trama criminosa, tomando dinheiro ‘emprestado’, ainda no embrião do sistema criminoso de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro”, diz a denúncia.

O ministro da Agricultura e senador licenciado, Blairo Maggi (PR), foi citado no esquema. No entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou a denúncia atendendo pedido do Procurador Geral da República (PGR), Rodrigo Janot.

O Ministério Público Estadual também investigou o caso e ofereceu denúncia na Justiça Estadual. A juíza Célia Vidotti rejeitou, em 2014, o afastamento de Sérgio Ricardo do Tribunal de Contas.





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